CAPÍTULO 01
" Não existe poesia mais linda que a traição, não há nada mais lindo do que ouvir as notas de uma melodia cheia de mentiras, não há nada mais saboroso que um prato coberto por sangue e vingança.
Então recite, cante e se delicie com cada minuto que roubou de mim.
Por que quando eu pega-los de volta. Então, irá desejar a morte."23/ janeiro
2000Sept-tours, França
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◇
Um suspiro, dois, três, respira fundo.
Para. Abre os olhos.Eu não consigo!
Meus pulmões ardem e minha cabeça dói.
Tento puxar o ar mais ele parece fugir do meu peito, meus olhos ardem e minha mente gira.— Por favor, alguém.... — soluço quando a voz some de minha garganta e eu tento respirar.
Aqui é pequeno de mais, sufocante, doloroso, escuro... céus, onde eu estou?
— Eu preciso... d-de a-ar — um último suspiro rouco antes de cair no chão.
Meu rosto se choca contra o chão duro e meu corpo fica mole enquanto balança.Tudo gira e meu estômago se revira.
Solto uma lufada de ar respirando pesadamente, Deus por favor...
Preciso de ar
Estou sufocando, confusa, tensa, corpo dolorido. Olhos lacrimejando e garganta arranhando e se fechando aos poucos.
Então tudo para.
O som de um motor, o ruído de água, as vozes, os passos.
Tudo fica um completo silêncio.
Exceto pelo som das ondas batendo contra a parede ao meu lado, respiro de vagar conseguindo me acalmar aos poucos, olho para os lados sufocando com o cheiro de diesel.
— Cadê a garota? — uma voz grossa e rouca me faz tremer.
— Está no depósito — outra voz, essa é menos grossa e rouca. Parece mais submissa e eu diria temerosa.
A porta se abre e eu puxo o ar com força.
O vento bate contra meus cabelos loiros e eu os afasto para poder vomitar contra o chão, fecho os olhos com força colocando minhas tripas para fora.— Mais que porra! — a voz medrosa rosna pegando meu cabelo e me puxando para cima.
O vômito cai na blusa do meu uniforme e eu ofego fechando os olhos com dor, devido ao aperto em meu couro cabeludo.— Está ficando louca, garota? — ele grita contra meu rosto e sinto seu bafo podre bater em minha pele junto com sua baba nojenta.
E ele me culpa por vomitar, mais por acaso esse idiota não sabe que não foi porque eu quis?— Solta ela — a voz grossa e sombria ordena, porém eu permaneço de olhos fechados.
O homem me solta e eu caio sobre os joelhos, o chão de madeira parece gelado e o vento continua a bater contra meu cabelo.
Um sombra cobre meu rosto e então eu abro os olhos.
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Impuro
FanfictionSegundo livro da série: CORRUPTED Sejam bem vindos a IMPURO, onde cada pecado é contado e cada impureza é apenas mais uma para sua lista e mais um motivo pelo qual você ficará fora do paraíso. ¥ ¥ ¥ ¥ ¥ França, ano 2000. Lyanna vê toda sua vida vir...