Impuro

Capítulo 09

CAPÍTULO 09

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Ainda segurava a arma firmemente em minhas mãos, meu dedo no gatilho pronto para atirar assim que a vadia da Lanna entregasse minha bebê.
Tia Myrcella com um sorriso largo nos lábios e a arma apontada para os dois, ela e minhas primas mostrando que não estavam para brincadeira.
Papai recuou um passo as encarando, provavelmente pensando em uma maneira de contornar a situação.

— Quanto vocês querem? — ele perguntou e elas de repente começaram a rir dele.

— Acha que pode nos comprar com seu dinheiro sujo? — Marry rosnou e ele cerrou os dentes.

— Não estamos aqui por dinheiro. — Tia Margareth murmurou, os cabelos loiros selvagens soltos por seus ombros.

— Então por que estão aqui? — Lanna perguntou. A voz carregada de desdém.

— Estamos aqui pra mostrar pra filhos da puta como vocês o que acontece com quem mexe com uma Krax. — Tia Myrcella rosnou e todas destravaram suas armas — Agora, entregue as bebês para a mãe delas.

Papai cerrou os dentes com raiva, mais não se mexeu de seu lugar, meu coração acelerou e eu o senti se apertar em meu peito.
Mamãe deu um passo a frente enquanto abaixava sua arma.

Tia Myrcella olhou para trás e um dos seus homens atirou bem na cabeça de um dos capangas de papai, os miolos se espalhando assim como seu sangue, papai a encarou e ela sorriu.

— Não gosto de repetir o que digo, mais vou levar em consideração que você está um pouco velho, então, devolva as bebês ou um por um eu vou matar os seus homens. — ameaçou e papai recuou um passo.

Tia Myrcella nem precisou olhar para trás para que mais um dos homens de papai fosse morto, os outros tremiam em seus lugares mas papai não se movia, então mamãe o encarou com raiva, puxou uma faca do cós e avançou contra os homens dele cortando suas gargantas, papai recuou assim como Lanna, ergui a arma em minha mão e coloquei contra a nuca dela.

— Entrega a minha filha ou eu vou estourar seu crânio — rosnei e vi ela tremer, uma das meninas se aproximou e pegou minha bebê dos braços de Lanna, papai também entregou a outra bebê e se virou para me encarar, abaixei a arma e Lanna me olhou.

— Lyanna eu... — ela começou mais eu não deixei que terminasse e acertei a cara dela com o cabo da arma. Ela soltou um grito alto enquanto rolava escada abaixo. Encarei papai.

— É a última vez que vou avisar, fica longe das minhas filhas! — bati com a arma na cara dele o jogando da escada caindo ao lado de Lanna que ainda estava jogada no chão, as mãos sobre o nariz provavelmente quebrado.

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Depois que papai e Lanna fugiram em seu carro, eu me sentei no sofá da sala e segurei minhas bebês em meus braços. Meu coração martelando contra meu peito, a angústia ainda presente em cada parte de mim.

— Eles deram sorte que não podíamos matá-los em nosso território — Melanie murmurou com seu sotaque forte. A garota alta de cabelos negros longos sentou ao meu lado assim como minhas outras primas que logo me cercaram para vê as bebês.

— Eles deram sorte mesmo que a vovó não está mais entre nós — Anaya cruzou os braços, o nariz empinado e os cabelos loiros bem amarrados.