Capítulo 11

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Jimin 

Acompanhava o carro onde estava Jinyoung e Taehyung e em outro monitor os bandidos que eu rastreava. 

Jinyoung não havia me respondido porque JungKook tinha ficado aqui e pensar que ele estava na casa nesse momento, me agoniava. 

Não conseguia esquecer seu descontrole naquele galpão da fábrica, o ódio que emanava dele.

Saber que eu era o principal alvo daquele infeliz me encheu de ódio, não senti medo, queria descarregar minha arma nele como JungKook fez com Morgan. 

Estava pensativo olhando para os monitores quando a porta foi aberta com certa força e JungKook passou por ela, ainda todo uniformizado, apenas sem o capacete e a balaclava.

— Por que você ficou? — Foi a primeira coisa que perguntei.

— Não me queria aqui?

— Não seja idiota, não é isso. Mas eles precisam de você lá fora.

— Eles ganharam reforços, o Tenente acabou de falar comigo. Nada é mais sigiloso, a Polícia de Los Angeles está conosco agora.

— Eu queria estar lá fora, ajudando. Ficar aqui é ruim.

— Esquece, você não vai.

— Pra porra que eu não vou. Se eu quiser, saio agora mesmo.

— Vai ter que passar por cima de mim.

Foi aí que a ficha caiu. 

JungKook estava aqui para me vigiar, para não deixar que eu fosse a campo. 

Kim deve ter surtado ao saber que sou o alvo e desta vez apelou. 

Com raiva, andei a passos largos até o homem na minha frente e por pouco não batemos peito com peito.

— Eu te meto a porrada e saio daqui. Não sou um prisioneiro.

— Eu devolvo a porrada e faço você entender que desde que tem um alvo pintado na testa, tem que obedecer a ordens e ficar onde te mandam, caralho!

— Que lindinho, tá gostando de ter sido promovido a babá? 

O sarcasmo foi afiado e JungKook segurou forte em meus cabelos, me puxando para perto dele. 

— Não me provoca, Park. Ou sento a mão nessa sua bunda para aprender a obedecer.

— Está para nascer quem vai me dar ordens, osito. 

Me soltei com força de seu aperto e empurrei seu peito.

Conforme ele foi para trás, eu aproveitei e ia sair um pouco daquele cômodo, mas acho que ele interpretou que eu iria para a rua. 

JungKook veio atrás de mim e me imprensou na parede do corredor, a mesma que ele tinha pagado um oral pra mim, mas desta vez eu estava de cara pra parede com meus dois braços retorcidos para trás.

— Me solta, porra! O que você pensa que está fazendo, seu animal?

— Você não vai sair daqui, caralho! Nem que eu tenha que te amarrar.

Lutei com ele e conforme JungKook afrouxou o aperto em meus braços, consegui me virar e a gente se encarou com raiva. 

As duas mãos dele se fecharam em punho ao lado da minha cabeça, pensei que agarraria meus cabelos de novo, mas elas se abriram e ele segurou meu rosto, puxando-o de encontro a sua boca.

Sabe um beijo com raiva, saudade e desejo? 

Foi o nosso naquele momento.

Logo suas mãos foram parar em minha cintura, não me dando chance de fuga, coisa que eu realmente não queria. 

Special Squad - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora