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Vejo a linda mulher caminhar até mim em seu desfilar que fazem seus quadris requebrarem, chamando a atenção de metade dos homens presentes

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Vejo a linda mulher caminhar até mim em seu desfilar que fazem seus quadris requebrarem, chamando a atenção de metade dos homens presentes.

Sem controle de mim mesmo, olho feio para cada um desses homens que a observam.

Desejo que ela se funde a mim e que qualquer pessoa que direcione os olhos para ela, a não ser eu, queime e vire pó.

—Joe.—Ela fala o meu nome com seu sorriso espremendo as bochechas com covinhas.—Aquilo foi uma loucura.

Exclama me encarando por debaixo da aba de seu chapéu.

Ela é esta perfeita. Perfeitamente linda. Gosto de como ela fica linda em tudo que veste, como se o mundo se alterasse para enaltecer sua beleza em cada mínima coisa que ela faça ou vista.

—Foi sim.—Afirmo me aproximando e retirando meu próprio chapéu da cabeça para vê-la melhor.

—Tenho que admitir que você é bom.—Fala animada. Sei que ela não entende nada disso, mas esse foi o melhor elogio que já recebi de alguém.—Parabéns por isso. Eu adorei.

Ela aperta as mãos nas coxas parecendo nervosa, mas antes que eu possa encarar fixamente seus lábios até que ela entenda que estou desesperado para me unir a eles, mãos seguram meu ombro com força.

—Joe.—A voz de Mary me faz desviar os olhos.—Parabéns.

Ela fala.

Seus cabelos loiros presos em uma trança lateral, o chapéu marrom cobrindo do topo da cabeça e um sorriso largo.

—Obrigado, Mary.—Agradeço sorrindo e nos unindo em um rápido abraço.

Me viro novamente para Charlotte, e a vejo com os lábios comprimidos e as mãos pousadas nos quadris me encarando com suas joias castanhas afiadas.

—Tudo bem, Marianne?—Ela pergunta simpática.

A mulher loira a encara e estende a mão para um cumprimento.

—Como vai? Charlotte, não é?—Mary pergunta a voz mais fina que o costume. E eu vejo o nariz da patricinha enrugar.

—Sim.

Responde.

—E aí, irmão?—Meu irmão aparece e me abraça com tudo entre risadas.

Enquanto conversamos mais afastados das mulheres, posso ver a patricinha encarando as próprias botas novas, enquanto cruza os braços no peito.

Ela fica linda assim.

De costas para o pôr do sol, mais uma vez comprovando que o mundo inteiro se move por ela. Para que ela se realce entre tudo.

—Estão namorando?—Meu irmão pergunta e eu franzo o cenho voltando minha atenção para ele.—A Charlotte e você.

Eu nego sorrindo.

Sob o Céu do TexasOnde histórias criam vida. Descubra agora