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—Charlotte

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Charlotte.—Joe ralha comigo quando pego um pedaço das cenouras que ele corta agilmente.—Pare com isso.

Sorrio travessa e o abraço pelas costas, subindo minhas mãos por seu peitoral nu, enquanto deito meu rosto em suas costas largas e musculosas.

Balanço nossos corpos no ritmo da música lenta que toca no pequeno rádio acima da geladeira.

Joe ri abafado e acaricia minha cintura levando a mão para trás.

—Quero dançar, Joe.—Resmungo manhosa e ouço outra risada dele.

O refrão da música country chega, e eu sorrio largo me agarrando mais a ele, e me assustando quando seu corpo largo se vira de frente para mim.

Nossos corpos se unem, quando as mãos dele agarram minha cintura, e as minhas sobem até seu pescoço.

Sorrimos juntos.

—Sabe dançar?—Ele pergunta beijando minha bochecha carinhosamente antes de me abraçar.

Eu nego com a cabeça, subindo na ponta dos pés.

—Me ensina.—Peço sorrindo.

Joe suspira e começa a movimentar nossos corpos bem devagar, de um lado para o outro, entrando no ritmo calmo da música, enquanto a luz amarelada nos ilumina e lá fora a chuva permanece caindo.

Ele se afasta um pouco, agarrando uma das minhas mãos e erguendo-as unidas no ar, enquanto a outra se mantém na minha cintura.

Joe me observa sorrindo de canto, com os olhos brilhando e ainda movimentando nossos corpos.

—Consegue girar?—Ele pergunta humorado.

Antes que eu possa responder, meu namorado empurra meu corpo e me gira no lugar segurando apenas minha mão, até que eu volte a ficar colada em seu peitoral nu.

Ele veste apenas uma calça moletom cinza, e fica deliciosamente lindo com ela.

—Joe.—Exclamo seu nome em uma risada supresa.

Ele ri.

Sonoramente.

É lindo.

—Quando vou conhecer os seus pais?—Ele joga o assunto quase acabando com nosso clima romântico.—Linda.

Me chama erguendo meu queixo com o dedo quando eu baixo a cabeça.

Umedeço meus lábios antes de responder.

—Vou falar com eles. Pedir para que venham até aqui.—Informo forçando um sorriso.

Não é que meus pais sejam pessoas difíceis, ou algo assim.

É que... Tenho medo de tudo isso estar indo rápido demais, e acabar me atropelando em algum momento que eu esteja desprevenida.

Tenho medo de ser machucada. E sei que seria terrível se Joe me magoasse.

Sob o Céu do TexasOnde histórias criam vida. Descubra agora