Num mundo onde a liberdade é uma ilusão subjetiva, Lizzie Schwartz experimenta sua verdadeira essência ao se tornar prisioneira do infame Vince Hutton, o maior gângster dos Estados Unidos. Em meio a traumas e dores, ela descobre uma liberdade surpre...
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Vince Hutton ⭐️
Finalmente escuto a porta principal ser fechada e me levanto da cama, me dirigindo à cozinha para comer os últimos pedaços de pizza das que havíamos pedido hoje. Abro a geladeira e sorrio ao ver que havia sobrado uma de cada um dos quatros sabores que Nolan escolhera.
Como em pé mesmo, eu só queria acabar aqui e ir ao meu quarto dormir. Amanhã teremos uma reunião importante para decidirmos coisas que nos farão subir mais como gangue.
Começo a desfrutar de meu último pedaço e olho para a pia me lembrando da última vez em que eu e Lizzie nos beijamos aqui, e acabamos parando no meu escritório. Sorrio e reviro os meus olhos ao lembrar de quão insuportável essa garota consegue ser. Será que ela está acordada?
Coloco o prato na pia e abro a geladeira para tomar um gole de refrigerante, pego a garrafa e a abro, tomando assim mesmo, a colocando no lugar em seguida. Apago a luz da cozinha e subo as escadas, me dirigindo ao quarto de Lizzie, constatando o óbvio, sua porta estava trancada.
Viro a chave, destrancando-a e olho para dentro do quarto, vendo tudo apagado. Acendo a luz e franzo o cenho ao perceber que a cama estava desarrumada, mas não havia ninguém ali. Olho para a porta do banheiro, mas esta estava fechada. Em passos lentos, vou até o banheiro com os ouvidos atentos, conseguindo ouvir um alto barulho de choro.
Fico em frente à porta esperando, e tentando pensar no que eu poderia fazer.
Abrir a porta de supetão? Se o fizesse, eu iria dizer o que? Ir embora e perguntar depois o que houve? Ou talvez, ir embora e fingir que não sei de nada e ignorar o fato?
Bom, a última opção parecia ser a melhor.
Me viro para sair quando ouço seu choro se intensificar.
Foda-se.
Dou meia volta e abro a porta com rapidez, vendo Lizzie sentada no chão, com os braços envolta do vaso sanitário, com uma escova em sua mão direita. Fico olhando-a sem nenhuma reação, enquanto ela me olhava com seus olhos arregalados, e seu rosto coberto de lágrimas.
- Vincent, sai daqui, por favor. - Ela me diz em um fio de voz, olhando para baixo, e eu saio do banheiro e me sento em sua cama.
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