Num mundo onde a liberdade é uma ilusão subjetiva, Lizzie Schwartz experimenta sua verdadeira essência ao se tornar prisioneira do infame Vince Hutton, o maior gângster dos Estados Unidos. Em meio a traumas e dores, ela descobre uma liberdade surpre...
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Vince Hutton ⭐️
- Você vai tomar cuidado? - Olho profundamente em seus olhos azuis e consigo notar facilmente sua preocupação.
- Sim, pode ficar tranquila. - Digo colocando minha mão em seu rosto, acariciando-a com meu polegar.
- Vincent, por favor. - Ela diz apertando minha camisa em suas mãos, que estavam em meu peito.
- Relaxa. Estarei aqui em duas horas no máximo. - Digo e a puxo para um beijo lento, sentindo suas mãos subirem para meus fios.
- Vincent, temos que ir. - Christian diz e eu me separo de Lizzie, olhando para sua feição séria, assentindo e vendo ele sair.
Olho novamente para Lizzie, e ela me dá um selinho.
- Vai lá. - Ela diz sorrindo fraco e eu dou um selinho em resposta, a abraçando e deixando um beijo em sua testa.
Respiro fundo e vou rapidamente para a van, vendo que todos já estavam prontos, apenas me esperando, e Christian já esperava para dirigir. Este não seria um roubo qualquer. Nós estávamos indo roubar o cofre de, ninguém mais, ninguém menos, que Josh Schwartz.
Eu temo, não por mim, mas por Lizzie.
Josh não poderia imaginar que ela estava se aproximando de mim, ou ao invés de se vingar de mim e meus amigos, ele se vingaria de todos nós.
Apesar de achar que ele se preocuparia com sua filha, temo por ela.
Temo que seu sangue frio seja mais forte do que o fato de seu sangue correr pelas veias de sua herdeira.
Olho pela janela, observando a estrada de terra vazia. Eram duas da manhã, e a escuridão se fazia extremamente presente. Josh tinha seu QG bem longe da cidade, muito bem escondido e protegido. E nós estávamos preparados para invadir. Eu já havia conversado com meus homens, e tudo estava mais do que certo. Não poderíamos vacilar.
Christian para a van e todos descemos.
- Corram, seus homens já estão lá, Vincent. Assim que me der o sinal, eu darei à eles. - Christian diz e eu o olho assentindo.
Olho para os meninos e assinto.
Começamos a correr, a poeira era visível, e eu podia a sentir misturada com o vento forte, batendo em meu rosto, me fazendo passar a mão para que não entrasse terra alguma em meus olhos.
Decidimos parar mais longe, pelo óbvio motivo de ele não nos ver chegando.
Após andarmos por um tempo, vejo a árvore que combinamos de parar.
- Christian, dê o sinal para que eles venham. - Digo e apenas escuto um "ok" de Chris em meu ouvido.
Olho para os meninos fazendo um sinal com as mãos e eles assentem com a cabeça. Começamos a correr em direção ao QG, vendo meus homens vindo em nossa direção, com alguns vindo pelo telhado.
