Num mundo onde a liberdade é uma ilusão subjetiva, Lizzie Schwartz experimenta sua verdadeira essência ao se tornar prisioneira do infame Vince Hutton, o maior gângster dos Estados Unidos. Em meio a traumas e dores, ela descobre uma liberdade surpre...
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Lizzie Schwartz 💌
- Nossa, eu estou lotada. - Tina diz com a mão por cima de sua barriga, me causando risadas.
- Que pena, eu ia trazer alguns chocolates para vocês... - Digo.
Durante o almoço eu havia ido na cozinha conversar com Helena para que providenciássemos alguns doces para as crianças.
- Neste caso, eu estou quase cheia... Ainda tem um espacinho aqui deste lado olha. - Diz apontando para o lado direito de sua barriga, nos fazendo rir.
Nos levantamos e Vincent faz com que todos retirem seus pratos da mesa, e ajudem Helena a retirar as vasilhas também.
- E então? - Vini me pergunta passando a língua pelos lábios.
- Eu tinha tido a ideia de vermos um filme enquanto comíamos chocolates.
As meninas comemoram e eu vejo a cara fechada de Vini.
- Você não quer ver filme? - Pergunto à ele.
- Eu queria nadar mais... - Ele diz cruzando os braços.
- Você sabe que não podemos nadar logo após comer, cara. - Vincent diz passando a mão pelos cabelos do mais novo.
- Mais tarde nós podemos? - Ele pergunta e vejo um pequeno sorriso no canto de seus lábios, e eu assinto animada, o fazendo comemorar - Então vamos ver esse filme logo. - Diz pegando em minha mão direita, e na mão esquerda de Vincent, nos levando até a sala de jogos.
A última experiência que havíamos tido no cômodo, me fez engolir seco, e percebo que Vincent também pensara na mesma coisa que eu ao olhar para sua face e perceber uma carranca já formada. Ótimo, lá vai ele ficar estranho novamente, só faltava ele me tratar mal na frente das crianças.
- Você não acha melhor colocar a Bay para dormir? - Pergunto ao Vincent, notando a pequena sonolenta em seus braços, ele me olha e assente, saindo do cômodo. - Vou buscar os doces. -digo e me retiro da sala, deixando as crianças escolhendo o filme para vermos.
Vou até a cozinha, e enquanto pegava os chocolates, não me aguento de curiosidade e subo as escadas, indo até uma porta que eu nunca havia ido. O último quarto do corredor. A porta estava entreaberta, me lembrando do dia em que vi Vincent com outra. Engulo seco e a empurro devagar, sorrindo com a cena que estava diante de meus olhos.
Vincent estava sobre um berço, a luz do quarto estava mínima, e o quarto estava gelado. Ando calmamente pelo quarto e noto três camas pequenas e diversos brinquedos. Este era tranquilamente o maior quarto da casa.
Chego perto do berço, e Vincent levanta o olhar para mim, sorrindo minimamente. Suas mãos estavam acariciando a Bay, que estava dormindo.
- Ela mal deitou e já pegou no sono. - Ele diz, e eu sorrio.
