Num mundo onde a liberdade é uma ilusão subjetiva, Lizzie Schwartz experimenta sua verdadeira essência ao se tornar prisioneira do infame Vince Hutton, o maior gângster dos Estados Unidos. Em meio a traumas e dores, ela descobre uma liberdade surpre...
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Lizzie Schwartz 💌
A música invadia meus ouvidos e me fazia balançar involuntariamente, já não tenho certeza se sou realmente eu quem controlo meus movimentos nessa altura da noite.
Ouvi os conselhos de Angel, e bebi. Bebi como antes, e para ser sincera até mais. Eu e Chaz já apenas bebíamos e nos divertíamos. Apenas eu e ele, pois infelizmente procurei por Angel e Ryan pela casa toda mas não os encontrei. Com certeza estariam fazendo a festinha particular deles no quarto do Ryan, matando a saudade.
- Chaz, eu quero mais um daqueles que você me trouxe da última vez. - Digo, pedindo mais uma bebida.
- Não sei se é bom isso para você agora não. Você já bebeu demais. - Ele diz rindo.
- Por favorzinho. - Digo fazendo um biquinho e ele revira os olhos saindo de minha vista, sorrio sabendo que o convenci.
Continuo dançando no ritmo da música e começo a varrer o local com meu olhar, vendo Vincent sentado em um sofá fumando.
Vou até ele e me sento ao seu lado.
- E aí. - Digo.
- E aí. - Ele me responde.
Rio de sua cara.
- Qual foi, Vincent? Levou um fora? Porque está com essa cara? - Pergunto.
- Como se alguém desse um fora em mim. - Ele diz todo convencido.
- Pode ter certeza que muita gente daria foras em você. - Digo meio embolada.
- A bebida já está fazendo efeito, hein? Parece que já está dando amnesia, se esquece do rolou exatamente naquele canto? - Ele diz apontando para o local que ficamos a algumas horas atrás.
- Só te beijei porque você disse que eu sou gostosa.
Ele ri alto, e pela primeira vez ouvi sua verdadeira risada, e não somente algo para ironizar.
Com isso, sorrio verdadeiramente para ele.
- Está aqui, mocinha. - Chaz diz chegando e me entregando o copo que eu havia pedido.
- Obrigada. - Digo, o pegando e olhando-o.
Chaz se senta do meu lado e chega com a cabeça bem perto da minha.
- Realmente não estamos tendo nada demais, não é? - Ele me pergunta sussurrando e eu franzo o cenho.
- Claro que não Chaz, temos muuuuuita química - Digo prolongando o "muita" e dando um selinho logo em seguida, o fazendo sorrir - Mas não, te considero completamente meu amigo. Porquê?
- Eu queria ficar com aquela garota ali da esquerda.
Olho disfarçadamente vendo duas garotas muito bonitas conversando e dançando.
