𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖺𝖻𝗈
❝𝐋ee Félix é um ômega solitário que luta para sobreviver a cada inverno em sua alcatéia, trabalhando arduamente na confeitaria de Seo Changbin para poder bancar a família e sobreviver. Ansiosamente, ele espera para co...
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ERA ESTRANHO estar ali, tudo parecia normal, mas sabia que algo estava errado. Sua cama estava dura demais e seu quarto parecia vazio. Félix não se sentia em casa, mas a verdade é que nunca se sentiu, então não fazia mais diferença. Ele se levantou, caminhando confuso até a porta do quarto. Saiu sem olhar para trás, vestindo uma de suas camisas grande demais e uma calça de moletom, seus pés estavam descalços, mas ele não parecia sentir a temperatura do chão. Caminhou pelo corredor da sua casa e notou um ar estranho, quase como se algo estivesse faltando. Desceu as escadas e essas pareciam novas, já que não rangiam mais. Encontrou a sala vazia e arrumada, do mesmo jeito de sempre, com um leve odor perfumado de lavanda. Como havia parado ali? Não estava em outro lugar? Não se lembrava.
Parado no meio da sala, ouviu a porta da cozinha sendo aberta e seus irmão passarem, felizes, por ela. Eles pareciam mais velhos com quase dez anos, mas isso não era possível, era? Dormiu por quanto tempo? Nem lembrava de ter dormido.
— Hyemi? — chamou, vendo a garota ignorá-lo e indo se sentar no sofá maior, enquanto o irmão se jogava no outro sofá. — Yohan, você também vai me ignorar? — não houve nenhuma resposta.
Antes de gritar, outra pessoa apareceu, risonha e com uma bandeja de biscoitos, fazendo o ômega ficar estático no lugar.
— Queridos, mamãe trouxe biscoitos para vocês... — anunciou Sujin sorridente. Fazia tanto tempo que Félix não via ela sorrir sincero e sem escárnio, que quase não a reconheceu. — Comam tudo.
— M-mãe? — chamou ele novamente, se aproximando da mulher e se pondo em seu campo de visão. Ela nem ao menos reagiu. — O que houve com a senhora? Por que está tão feliz?
Nessa hora, a porta de entrada é aberta, fazendo Jiyoung entrar com uma Yujin barriguda e coberta de roupas. Sujin sorriu largamente e correu até elas, abraçando uma por uma, fazendo o ômega recuar assustado. Sua mãe não era assim? O que estava acontecendo? Era um sonho? Não podia ser.
— Mas o que está acontecendo? — questionou-se já que ninguém podia ouvi-lo. Por que ninguém notava que ele estava ali?
— Que bom que vocês vieram jantar conosco, estávamos sentindo a falta de vocês duas... — comentou Sujin após se afastar delas, chamando a ômega grávida para sentar. — E como vai meu netinho? Já sabem se ele vai ser um alfinha?
— Ainda não, mãe, mas Yujin jura que vai ser ômega... — falou a alfa rindo da careta da sua mulher, Félix pode reparar as alianças. Ele perdeu o casamento da própria irmã?
— Vai ser sim, fique vendo. Nosso pequeno Jaehyun vai ser um ômega muito bonito, arrancando suspiros até de outros ômegas... — retrucou a nova Lee, sorrindo de maneira provocadora para a esposa.