Oodal.

Capítulo 13.

Continuei seguindo meu caminho, e esbarrei em um dos fogueteiros.

Soraya: E aí, Marcão. Não viu a Suzana por aí não? - Parei, e ele ficou me olhando.

Marcão: Tu ta sumida, na moral. - Me olhou. - Castelã plantou a sementinha dele em ti? - Riu, e eu mandei dedo. - Pô, no papo mermo, eu acho que vi de relance. - Quando ia continuar meu caminho, vi ela vindo no escuro.

Soraya: Caralho em, parceira. Que caralho ta fazendo? Eu tô grávida, amiga. Posso ta caminhando assim não. Se toca! - Ela revirou os olhos.

Suzana: Qual a ideia? - O cheiro de maconha exalava, mesmo com o perfume que eu sei que ela passou.

Soraya: Tava fumando? - Cheirei ela.

Suzana: Ah, não enche também. Foi só um. Virou a mamãe? - Ela parecia impaciente.

Soraya: Calma lá, o quê que fizeram contigo? - Ela saiu na frente.

Suzana: Eu só tô cansada. - Peguei na mão dela.

Soraya: Valeu aí, Marcão. Depois eu apareço. - Ele mandou um "paz e amor", e nós seguimos. - Tu sabe que eu tô contigo pra tudo, né? Eu sei que a mamãe exagera, mas não precisa disso tudo.

Suzana: Eu só fui na casa da minha melhor amiga e fumei um, apenas. Eu só fumei umas duas vezes, será se nem isso eu posso fazer? - Ela parou, cruzando os braços.

Soraya: Podia pelo menos disfarçar. O cheiro ta forte, gata. - Ela riu. - Será se a gente podia ir por outro lugar? O Castelã ta com a Lorena ali. - Eu assenti.

Suzana: Ele é muito pau no cu, sério. Não sei como teve coragem. - Eu ri e nós fomos pra casa.