Intocável - Dark Romance

Capítulo 46

POV ELIJAH

Entro no apartamento com uma dor de cabeça fodida, passo a mão pelo rosto, tentando me acostumar com a escuridão da sala, Talita e Paolo saíram para alguma festa Blu que Dante os convidou.
Com o tempo, percebo que não é uma escuridão completa, porque uma luminária da cozinha está acesa, meu estômago se atiça com o cheiro de comida.
Fecho os olhos para sentir melhor.
Comida italiana.
Vou até a cozinha e encontro a visão mais perfeita do mundo, Chary está vestida com uma das minhas camisetas e de cabelo molhado, cantarolando baixinho enquanto cozinha, e de repente essa cena me prende em algo que necessito.
A ideia de tê-la comigo depois de um dia longo, a ideia de ter a casualidade e a intimidade de Chary só para mim... Vê-la usando minhas camisetas com tanta naturalidade.
Preciso me apoiar na bancada para esconder meu abalo emocional com a cena.
Observo-a por longos segundos, absorvendo cada micro segundo da cena, até que ela nota minha presença e me solta um sorriso contido, apenas pelos olhos inchados sei que esteve chorando.
Meu sorriso some, mas tento disfarçar a preocupação.

– Você não deveria estar de pé. – Digo, rouco pela proximidade, pela excitação, e principalmente pela vontade de tê-la para sempre.

– Mas se eu estivesse deitada, quem faria esse Fettuccine delicioso? – Pergunta com um sorriso, está tentando disfarçar porque sabe que percebi sua expressão chorosa.

– Está tentando me conquistar com pratos italianos, minha Chary? – Ronrono com um sorrisinho, ela me joga um olhar malicioso, e sei que faz de propósito quando ergue as mãos para pegar algo no armário, a camiseta sobe, mostrando uma linda lingerie preta.
E, simples assim, já estou duro ao ver só um pedaço da bunda da minha mulher.

– Está funcionando? – Ela demora ao pegar os temperos bem acima de sua cabeça, me provocando lentamente.

– Não, porque pretendo comer outra coisa. – É só isso o que digo antes de avançar nela.

Pego em sua cintura e a viro para mim, colo minha boca na sua, enfiando a língua em sua boca, sem delicadeza alguma. Pego suas coxas e envolvo suas pernas ao redor de mim, ela me agarra com a mesma intensidade, e não precisa de muito tempo para começar a se esfregar em meu pau por baixo da calça, ela usa as garras afiadas para me arranhar enquanto tira a minha camisa, rasgo a porra da camiseta que ela usa porque o tecido esconde de mim o que é meu, separo do beijo apenas para ocupar minha boca com outra coisa.
Sinto as garras vermelhas enfincando em minhas costas quando chupo um de seus seios, ela arqueia as costas para mim, esfregando a região completamente molhada em meu pau.
Deslizo os dedos até pararem em sua fenda, enfio-os sem carinho algum, brinco com ela, retirando e pondo com força, simplesmente fodendo-a com os meus dedos.
Ela grita em cada movimento.

– Ainda está ansiosa para comer, Chary? – Pergunto contra seu pescoço, percebo os seios dela se arqueando com o arrepiar do corpo.

– Me fode – Sussurra, a voz fraca entre os gemidos, vejo-a retirar minha mão de sua boceta segundos antes dela gozar, ela abre minha calça e retira meu membro. – Não quero seus dedos, porra. – Preciso de um microssegundo antes de me enfiar nela com toda a força, ela grita de susto e de prazer, uma estocada é o suficiente para fazê-la gozar, sorrio ao ouvir o som que sai de sua boca toda vez que a faço atingir o ápice.
Recomeço os movimentos com mais força, ela logo está gemendo novamente, me agarrando como louca.
Continuo me movimentando dentro dela, apreciando a melhor sensação que já presenciei, estar dentro dela é como uma droga, preciso disso o tempo todo.
Ela, entre gemidos, leva a boca até meu pescoço, Chary lambe a parte mais sensível de meu pescoço, gemo baixinho, vou gozar dentro dela.
Ela chupa meu pescoço com delicadeza, mas brinca com suas garras em meu corpo com força, enquanto entro e saio dela, minha mulher vai me deixar todo arranhado.
E é com essa ideia em mente, que atinjo meu ápice junto à ela.
Encosto a testa na dela, tentando regular a respiração, ela fica mole em meus braços, sorrindo com a sensação dos nossos corpos juntos.
O sorriso some quando sinto o cheiro de queimado.