Notas: Demorei mas cheguei. Espero que gostem e boa leitura.
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Pouco depois de Kelvin entrar no Castelo, Pelópidas, o soldado que os acompanhara, tinha aparecido para buscar alguns cobertores velhos, pois enrolar o corpo seria a melhor forma de transportá-lo. Não demorou muito para que ele e Jonatas voltassem com o morto.
Ramiro orientou os dois a levarem o corpo para o cemitério e tentar ver se tinha algo nos bolsos que ajudasse a descobrir quem era, mas antes de montar no próprio cavalo e seguir com eles, Sidney perguntou se não era melhor que fizesse companhia a Kelvin, já que Flor tinha notado que ele chegou um pouco agitado (e Pelópidas tinha contado o restante da história quando viera buscar algo com que enrolar o corpo, mas Ramiro não precisava saber daquilo).
— Deixe que eles cuidem disso. Seu marido com certeza precisa mais de você do que um homem morto.
Ramiro olhou bem dentro dos olhos de Sidney, lembrando que Kelvin tinha reparado que ele e Flor estavam agindo de forma estranha.
— E qual é o seu interesse nisso, ô jumento?
Sidney deu um sorriso tão falso quanto os de Cândida. — Eu só quero sua felicidade, meu amigo! Só quero que você agarre essa oportunidade de viver esse amor tão bonito-
— Pode parar, eu já vou! Melhor que escutar você falar tanta besteira!
O criado fez uma leve mesura e apenas observou enquanto o novo lorde entrava no castelo. Sorriu mais, não de forma falsa, mas ainda assim, bastante desconcertante. Um cavalariço que viera levar o garanhão preto de Ramiro para o estábulo curvou ligeiramente a cabeça e se retirou logo, parecendo um pouco assustado. A razão do sorriso era simples: quando sugeriu que Ramiro procurasse o marido, Sidney sabia muito bem que Kelvin estava se banhando sozinho no quarto deles. Zeza podia usar seus vinhos e pimentas. A estratégia dele era muito mais direta.
Quando Ramiro entrou no quarto, procurou não fazer barulho, pois imaginava que Kelvin poderia estar repousando. Estranhou ao ver a cama vazia, mas logo o escutou no banho. Virou-se para sair, mas ficou congelado no lugar quando, além do som da água levemente agitada, ouviu-o gemendo seu nome.
Kelvin estava se tocando no banho e praticamente chamando por ele! Sentiu o sangue descer todo de uma vez e apertou o membro endurecido por cima da calça. Mesmo que nunca o tivesse visto nu, não foi difícil imaginá-lo na banheira, o corpo macio molhado… E provavelmente todo corado.
Ouviu um gritinho dele e apertou-se de novo. Puxou a camisa para fora da calça mas o colete o atrapalhou, então o tirou e jogou no chão. Segurou a camisa entre os dentes enquanto desfazia os laços da calça e a puxava para baixo. Em segundos, tinha o membro nas mãos.
O marido continuava gemendo e a urgência em sua voz fez Ramiro acelerar seus movimentos. Já conhecia a expressão de prazer dele, os gemidos e suspiros também, mas ouvir Kelvin chamando seu nome enquanto se dava prazer quase fora demais para si. Imaginou-se na banheira com ele, imaginou-se dentro dele e teve que morder o lábio com força para não deixar escapar o grito de prazer que acompanhou seu orgasmo.
Ramiro ofegou sentindo tremores percorrendo seu corpo. Apoiou-se na parede e deixou a cabeça pender para trás, zonzo e sem forças. Masturbar-se nunca tinha sido tão prazeroso assim.
Ouviu uma movimentação e se dirigiu ao quarto contíguo para se limpar antes que ele saísse, lembrando de pegar o colete no chão no último segundo. Ainda um pouco trêmulo, lavou-se rapidamente e fechou a calça. Aproveitou para jogar água no rosto e tentar se recompor. Era bom que Kelvin tivesse aceitado sua corte, pois precisaria criar uma tolerância. Se só ouvi-lo gemer seu nome enquanto se masturbava já tinha deixado Ramiro duro em tempo recorde, quando pudesse vê-lo de perto, senti-lo, estar dentro dele, duraria segundos.
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Um Lorde pra Mim
Chick-LitRamiro, filho bastardo de um nobre, é legitimado e declarado seu herdeiro. Seu casamento com Kelvin, filho de seu suserano, é arranjado mas, por sua origem humilde, ele não se sente digno do título ou do marido. Kelvin cresceu conformado com o fato...