Um Lorde pra Mim

CAPÍTULO XII

Notas: último capítulo, LET'S  FUCKING GOOOOO!
 
(usei o símbolo ° pra sinalizar mudança de ponto de vista dentro do mesmo bloco/cena, ok?)

Espero que gostem e boa leitura!

🌼🛡️⚜️

Ramiro acordou sentindo o delicioso cheiro de flores de Kelvin. Àquela altura, já não tinha certeza se o aroma era dos óleos e perfumes que ele usava ou se já era natural dele. Afundou o rosto em seus cabelos, aspirando profundamente, e beijou as mechas. A mão que estava na cintura do marido acariciou a barriguinha proeminente. Sorriu ao sentir Kelvin começar a acordar. 

Gostava de tocá-lo e beijá-lo, isso desde que começaram a ter intimidade física, mas conforme a gravidez começou a dar sinal, concentrou mais de sua atenção ali. Quando Kelvin se recolhia à tarde para descansar, procurava-o e se estivesse acordado, deitava ao seu lado e beijava e acariciava a barriguinha enquanto conversavam sobre o bebê. 

Numa dessas tardes, Kelvin lhe disse que tinha certeza que o bebê deles seria um menino e queria lhe dar o nome de João. Ramiro concordou e deu vários beijos estalados na barriga, desejando boas vindas ao filho e dizendo que estava ansioso para conhecê-lo. 

Deslizou para debaixo das cobertas e segurou seus quadris para virá-lo, deixando-o de costas na cama. Alcançou a barra da camisola do marido e se enfiou por baixo dela, afastando gentilmente as pernas dele. Sorriu ao ouvi-lo suspirar. 

Começou beijando a lateral dos joelhos e foi subindo, arranhando levemente a pele suave com sua barba. Mordiscou e chupou as coxas macias, ouvindo aqueles gemidinhos que adorava. 

Quando enfim seus lábios alcançaram o membro de Kelvin, ouviu-o gemer alto seu nome. Desceu devagar, levando-o até a garganta. Respirou fundo, sentindo o cheiro bom dele antes de voltar e se concentrar na ponta para também poder sentir o gosto. Sentiu as mãos de Kelvin agarrando os lençóis sobre si e o ouviu arfando. Ele estava muito perto e Ramiro pressionou levemente seu períneo antes de tocar sua entrada e sentir a umidade que ainda estava ali. Ele tinha acordado durante a madrugada, cheio de calor e desejos e começou a se tocar ao lado de Ramiro, tentando não acordá-lo. Em vão. 

Desde que fora trazido de volta a Ponteamarga, depois do ataque, dois meses atrás, estava mais atento do que nunca ao marido. Durante o dia, quando tinha audiências ou ia para os campos e ele ia cuidar dos livros e da parte burocrática dos negócios, pedia a Flor para ficar de olho nele e lhe servir frutas frescas no meio da manhã e à tarde. À noite, dormia o mais próximo possível e acordava ao menor sinal de desconforto dele. Foi muito fácil perceber o que ele estava fazendo. E mais fácil ainda prontificar-se para ajudar. Kelvin estava tendo tanta vontade durante a gravidez que às vezes faziam pela manhã, à tarde e antes de dormir. E algumas vezes, durante a madrugada. 

Tinha sido assim aquela noite. Por isso, não demorou muito preparando-o. Ele ainda estava relaxado o suficiente, podia sentir quando seus dedos o penetraram sem dificuldade. Ele arrancou os lençóis e levantou a camisola, encarando Ramiro com os olhos cheios de desejo e segurando o frasco de óleo que devia ter ido parar embaixo de um dos travesseiros. 

— Marido, por favor… Me enche de novo… Me enche de você de novo! 

Ramiro apanhou o frasco e passou um pouco em si e em Kelvin, antes de se apoiar com as mãos de cada lado de seu rosto. Kelvin mesmo se apressou em encaixar seu membro e passar as pernas ao redor de sua cintura e jogou a cabeça para trás, gemendo longamente, quando Ramiro o penetrou. 

Não iam durar muito. Kelvin já estava no limite só de ter a boca do marido em si e agora o membro dele parecia acertar um ponto específico em si que lhe fazia tremer de prazer. Gemia, suspirava e chamava o nome dele sem parar.