Chapter Fifteen

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Third day without Viper.

O quarto parecia maior na penumbra matinal, as sombras alongadas criando formas indecifráveis nas paredes

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O quarto parecia maior na penumbra matinal, as sombras alongadas criando formas indecifráveis nas paredes. Enid olhou para o canto onde seu traje negro, agora terminado, repousava sobre o manequim. A capa com detalhes roxos caía elegantemente, e a aranha no peitoral brilhava de maneira sinistra, mesmo na escuridão. A lembrança do laboratório abandonado e das aranhas gigantes ainda estava fresca em sua mente, e por um momento, ela se perguntou se estava realmente preparada para o que o dia traria.

Enid se levantou, os pés descalços fazendo pouco barulho no chão frio de madeira. Aproximou-se do traje, tocando a superfície lisa da máscara com a ponta dos dedos. A textura era fria, quase inumana, e o sentimento de vazio que a assombrava nos últimos dias parecia intensificar-se com o contato.

Enid se forçou a afastar a sensação de inquietação e começou a se preparar para o dia. Vestiu-se rapidamente, escolhendo uma roupa simples, mas funcional: uma blusa preta, jeans e um casaco que a protegeria do frio da manhã. Pegou sua mochila, certificando-se de que o esboço do traje e a lista de tecnologias que precisava estavam lá, e dirigiu-se à cozinha.

A casa estava silenciosa. Sua tia May não era madrugadora, e Peter, seu primo, também gostava de aproveitar cada segundo de sono. Enid pegou uma maçã e uma barra de cereal, sentando-se à mesa com uma expressão pensativa.

A solidão da cozinha amplificava seu estado melancólico, e por um momento, ela sentiu um vazio profundo, como se algo importante estivesse faltando. A ausência de Viper era como um buraco em sua mente, uma ausência que ela ainda não conseguia preencher.

Enquanto mordiscava a maçã, Enid permitiu-se um momento de reflexão. A missão em Oscorp a assustava, mas ao mesmo tempo, ela sentia uma estranha excitação. O que quer que encontrasse lá, sabia que seria crucial para sua jornada.

A imagem da aranha gigantesca e da sombra em seu sonho ainda pairava em sua mente, lembrando-a de que o caminho à frente estava cheio de incertezas e perigos.

O sol começava a iluminar o céu lá fora, tingindo o horizonte de um tom laranja pálido. Enid olhou para a janela, a luz matinal refletindo-se nos vidros e criando um contraste marcante com a escuridão do quarto.

Com um suspiro, Enid terminou seu café da manhã e se levantou. Ela pegou o traje, sentindo seu peso familiar, e o guardou cuidadosamente em uma bolsa discreta.

Hoje era o terceiro dia sem Viper, e ela não podia perder mais tempo. Os dias pareciam mais longos sem a presença constante da entidade, e o vazio que sentia era quase tangível, uma sombra constante em sua mente.

Enid verificou mais uma vez se tinha tudo o que precisava, trancou a porta do quarto e saiu. As escadas do prédio estavam silenciosas àquela hora, e o corredor ecoava com os passos suaves de Enid enquanto ela descia. Antes de sair para enfrentar o mundo, olhou uma última vez para trás, para o lugar que, por mais seguro que fosse, nunca parecia ser verdadeiramente seu lar.

𝕿𝖍𝖊 𝕮𝖍𝖆𝖔𝖘 / 𝖂𝖊𝖓𝖈𝖑𝖆𝖎𝖗Onde histórias criam vida. Descubra agora