Boa noite!?

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Todos sentadinhos na mesa de jantar da casa de Lee Felix, o RH da empresa que trabalho, parece até família. Não no sentido brega e amoroso, mas no sentido de guerra de entrelinhas e climão mesmo. Sabe Guerra Fria?

— E como vai a música, Han Jisung? — Seungmin esfregando na minha cara que não só sabe sobre Chan, mas de seu irmão também.

— Oh? Vai muito bem, obrigado. Tenho um novo contrato com uma gravadora, eles estão me dando certa liberdade, mas eu tenho que cumprir muitos prazos. Não é minha melhor qualidade hehe

— Tenho certeza que vai se dar bem mesmo assim. Pelo que seu irmão fala de você, você tem muito talento. Ele tem muito orgulho — Seungmin deixa as orelhas de Chan vermelhas e eu queria dar um grito na cara de Kim Seungmin.

— Você é músico, então? Que legal! É por isso que seu irmão canta tão bem? — Felix pode. Não vou gritar na cara dele, nem fingir que tô passando mal pra vomitar no prato dele.

— Eu sinto dizer que é o contrário. Eu- — Chan cutuca o irmão e ele para por aí. O que foi isso? — Ele é mais velho, então devo ter herdado hahaha — Você é adotado, maluco. Além do que, nem funciona assim — Ele... cantou pra vocês?

— Infelizmente só uma vez no karaokê — Hyunjin entra no papo, que parece cada vez mais encolher Bang Chan. Ser o centro da conversa não parece ser a coisa preferida dele.

— Okay, okay. Chega de falar de mim, certo? A comida está ótima, sunbae-nim.

— Como assim "chega"? Você foi ótimo naquela noite. Todo mundo viu. Eu diria que você devia trabalhar com isso, como seu irmão! Mas aí você iria nos deixar, então deixa pra lá hahaha — Será que se eu olhar pra Hyunjin de forma intensa o bastante, ele engasga?

— Obrigado pelos elogios, Chan hyung. Fico bem feliz. E Hyune, por favor. Ele já tá tímido.

— É, Hyun. Tadinho. Presta atenção no teu prato, vai — Seungmin consegue interceder, mas eu só fico olhando, feito trouxa. Não que eu precise, né? Não tem nada a ver comigo. Isso. Não preciso me meter.

Mesmo com os peixes grandes da empresa lá na varanda, rindo sei lá pelo quê, a gente ainda fica esquisito

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Mesmo com os peixes grandes da empresa lá na varanda, rindo sei lá pelo quê, a gente ainda fica esquisito. Han e Changbin parecem conversar com muita tranquilidade, um na cerveja e outro no soju. Já eu, bebo pra ver se esse nervoso passa. Arrisco dizer que Chan também. E digo mais: talvez tenha dado certo porque ele me lança uns sorrisos que quase morro.

— Acho que a gente vai precisar comprar mais bebida, hein.

— Ji, a gente tá na casa do Felix, a gente não pode abusar da hospitalidade deles.

— Ah, que nada hyung. Tenho certeza que eles vão gostar da ideia. Eu vou lá com o Changbin hyung e vocês ficam aí — Socorro.

— Não, não! Ji, eu vou contigo. Precisamos conversar uma coisa.

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