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→ Athina Sommers
Athina se encontrava em constante angústia. Seu corpo cheio de sangue, numa ambulância com cobertores que a forneceram logo depois de relatar seu depoimento.
A polícia chegou, aprendeu o corpo do morto, o corpo de Walker... E encontraram o corpo de Stacey esfaqueado. E segundo a autópsia, com 15 facadas.
— Ei, eu tô aqui com você tá bem? Eu sei que sua chegada aqui foi muito complicada, e quem mais te ajudou foi o Walker. Mas as coisas não precisam ser assim. Se vermos só o lado ruim das coisas da vida... Não haverá motivos para querer viver — Mason se sentou ao lado dela para conforta-la.
Afinal, não é todo dia que se perde um amigo que a mesma considerava irmã.
Mas Mason entendia sua dor, ele sim entendia. Ele perdera sua irmã no último massacre que a escola teve. Ca entre nós, ele nunca superou sua morte, só finge que sim para não cair na amargura.
Athina juntou suas últimas forças que tinha e abraçou Mason se debruçando de chorar.
— Por que isso tudo só está nos ocorrendo depois que eu cheguei? Será que sou um amuleto de azar? — ela já não suportava mais essa dor.
Ser invisível para os seus pais a vida toda, e quando ganha um pontinho de não-invisibilidade em meio aos amigos tudo isso ocorre.
Mas por que ele? Será que a vítima escolhia a dedo que ia sofrer? E matava justo as pessoas que essa vítima amava?
— Olha Athina, eu estou muito surpreso que o Travis esteva envolvido nisso tudo. Mas isso infelizmente não acabou. Até porquê, nós somos perseguidos por esses mascarados há uns 5 anos. Impossível o Travis estar por trás de tudo isso. Ele estava sob comando de alguém. Cuja pessoa uma hora ou outra vamos descobrir.
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Se passaram dias, semanas, meses.
E todos os alunos foram transferidos para uma nova escola. Já que a antiga, foi apreendida.
Esse novo ciclo que está iniciando, não é apenas de paz. Mas também de superação. Momento de deixar a angústia de lado e superar o que doeu no futuro.
Foi muito dolorida as mortes na escola, de pessoas queridas, mas o que se pode fazer? São apenas adolescentes lutando por suas vidas.
E mais uma rotina se iniciava, em uma escola nova.
— Gente, vamos tentar nos animar. Já se passaram 6 meses, o ano está perto de acabar. — Tristan como sempre tentava animar o grupo. Mas na falta de dois integrantes, nada supria.
Athina se manteve distante, Mason sempre se preocupando com ela e a tentando manter na linha, principalmente da sua alimentação.
Athina vêm mantendo um olhar frio de uns tempos para cá, honestamente, não há o que julgar.
Infelizmente, Athina começou a passar por muitas situações complicadas nas quais Mason sempre esteve ao seu lado, tentando suprir a ausência de seu melhor amigo.
— Athina! Olha por favor, mantenha a calma, pense bem. Não era isso que ele ia querer. Por favor — Ela estava na beira do terraço da nova escola para se jogar.
Athina virou e olhou para ele. Com um olhar de amargura como se pensasse: Não Mason, eu não tenho motivos para viver. Deixe me ir. Por favor deixe me ir.
Num movimento rápido, ele se aproximou e a agarrou pela cintura a abraçando muito forte.
— Por favor, não é só você que está sofrendo. Não faça isso comigo. Você ainda tem amigos que se importam com você. Eu me preocupo com você. — enquanto ele tentava a reconfortar, Athina só sabia chorar em seu ombro.
E Mason fazia a mesma coisa, mas não na mesma intensidade que ela.
— Prometa que vai parar de se torturar, que vai tentar pelo menos por mim.
