007 - Nobady's son Nobady's daughter

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 → Athina Sommers

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→ Athina Sommers

Mason não era a melhor pessoa para que eu encontrasse em plena noite depois de um ataque de um psicopata.
Seguimos adiante com a procura da tal casinha, até que enfim encontramos ela.

— Para onde você vai?

Íamos subir na casinha mas ele desviou o caminho.

— Talvez você não queira morrer de fome né? — ele estava pegando umas amoras e maçãs que tinha ali próximo.

Subimos na tal casinha, depois de Mason destranca-la, e percebi que lá tinha um colchão de solteiro, que por incrível que estava limpo.

Ele abriu um armário e trocou os lençóis da cama.

Era uma casinha da árvore só por nome. Pois a tal casinha era até grande para a nomenclatura.

A casa era fixada em uma árvore de pelo menos uns 10 metros, e subimos por ela atravéz de uma escada, depois tinha uma espécie de ponte com tábuas de madeira.

Era grande e alta a ponto de podermos ficar em pé.

Como eu havia dito, tinha um colchão de solteiro simbolizando uma cama, armários subindo numa escadinha no segundo andar, uma mesa com duas cadeiras e uma varandinha.

— Se você conhece tanto esse acampamento, por que nós não voltamos?

Ele se sentou na cadeira e me olhou.

— É porque de noite é meio difícil saber o caminho do acampamento né? Principalmente porquê minha lanterna estava falhando, e eu não vou tentar a sorte. Sem contar que, eu só lembrei da casinha por causa das árvores de copas altas que são próximas a casinha. Foi por sorte a gente realmente ter a encontrado, não memória. — Ele falou começando a comer a maçã.

Me sentei na outra cadeira e peguei uma maçã e comecei a comer junto com as amoras.

— Gosta de observar as estrelas? — Mason estendeu um outro lençol na varanda que eu havia virado anteriormente e colocou algumas almofadas, logo deitou.

— Isso tudo não te assusta não? Vocês vivem tanto tempo nessa escola, acontece um massacre que vários alunos morrem, a escola não toma providências e os pais também não. 5 anos depois, acontece de novo.

— Sabe o motivo de eu não ter ido com a sua cara? Você me lembra a minha irmã, os cabelos ruivos, o modo de falar autoritário, a personalidade forte, sempre fechada pro mundo...— ele disse observando o céu, eu me deitei ao seu lado mas afastada — infelizmente ela foi uma das vítimas do último massacre. A real é que nossos pais nos deixaram nas custas dos nossos avós quando éramos pequenos. Eles na primeira oportunidade nos colocaram nessa escola para não ter muita responsabilidade.

— Nossa Mason... Olha, se estiver se sentindo mal, não precisa continuar.

— Não, eu quero. Chega uma hora que a corda de rompe. Era eu e minha irmã para tudo. Depois disso, comecei a me envolver com a turminha do Travis, beber, fumar as vezes. E tendo massacre ou não, eu não gostaria de voltar para a casa dos meus avós. Eles já estão velhos, não quero dar trabalho, e principalmente. Não quero me lembrar da minha irmã.

Uma lágrima escorreu dos meus olhos, me sentei e Mason fez o mesmo.
Não gosto de abraços, mas tem uma hora que não tem essa de "não gosto disso, ou aquilo" vai na fé.

Abracei Mason e comecei a chorar, meus pais também não era lá tão amigáveis comigo.

— Somos filho de ninguém, filha de ninguém.

— Somos filho de ninguém, filha de ninguém

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The Murder - Mason Thames Onde histórias criam vida. Descubra agora