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— Ah, desculpa — fui em sua direção com minha coberta, e percebi que os outros já tinham ido na frente. Do nosso quarto até essa sala de cinema até que é um pouco longe.
— Tá pensativa você né? — ele desviou o olhar do caminho para mim.
— Um pouco, e você? Po que é sempre tão quietinho na sua? — ele ficou de maxilar trancado.
Estávamos saindo para a sala de cinema escondido, os seja, as luzes estavam desligadas, estávamos nos guiando com lanternas. E Mason apertou mais o passo.
— Eu Mason, calma aí. Essa escola tá deserta, anda devagar.
Ele parou quando ouviu um barulho, ele me puxou e entramos numa sala de ciências. Ficamos em baixo da mesa do professor.
— Fica quietinha — ele desligou minha lanterna e a dele e colocou o dedo indicando na frente dos meus lábios para eu não falar nada.
Por um momento o mundo parou. Com a fraca luz dos postes que penetravam na janela da sala, pude receber seus cachos desgrenhados.
Oh senhor, um deus grego disfarçado.
— Porra — Mason parece se recordar de algo — não tem como avisarmos e pessoal e estamos totalmente vulneráveis.
Entreguei uma pistola a ele que decidi colocar na cintura de última hora e a lhe mostrei minha faca.
— Ruiva esperta em— murmurou e destravou a pistola.
De repente ouvimos um grito abafado e nos assustamos.
— Droga, eles devem estar perto. — Mason olhou de relance para a porta.
— Não vamos esperar pela morte né? Vamos tentar ir até o pessoal.
Segurei sua mão e fomos devagar, retomando nosso caminho.
— não solta minha mão — sussurrei e ele assentiu com a cabeça.
— Olha só quem está aqui... Tá pegando uma ruiva para esquecer da irmãzinha é? — uma voz modificada disse.
Fu.deu.
Mason paralisou, assim como eu.
— Eu vou tentar distrair ele e você corre tá bem? — eu não concordei com sua ideia.
— tá chapado caralho? Não vou deixar você morrer.
Empurrei Mason, dei um tiro no pé do mascarado. Mason ficou pa.ra.li.sa.do.
Ele veio em minha direção com uma faca, mas eu deslizei por sua perna e com o cabo da arma bati no seu ponto fraco da cabeça fazendo ele cair. Temporariamente...
Fomos correr mas ele puxou meu cabelo dando uma facada em meu braço.
Eu não podia fazer barulho lhe dando um tiro com a arma, tinha muita probabilidade de atrair mais dele até esse quarteirão.
Peguei minha faca e dei uma facada em sua barriga, ele pegou a faca que deu em meu braço e fez um corte no meu rosto.
Antes de eu reagir Mason bateu em sua cabeça com o cabo da arma que deixei cair, ele foi mais rápido e deu lhe uma facada na barriga, fazendo ele desmaiar.
Se ele morreu ninguém sabe, porque não esperamos e corremos.
Finalmente chegamos na sala de cinema e a trancamos.
— Finalmente gente — disse Walker.
Ele se assustou quando me viu ferida e Mason cheio de sangue no rosto que espirrou na hora da facada na barriga.
— gente eles estão aqui. Não sei o que vamos fazer — Disse Mason tirando a camisa e a rasgou, lhe encarei sem entendeu e logo ele amarrou a camisa rasgada no meu braço que foi golpeado.
Eu murmurei um gemido de dor e ele folgou um pouco a amarração.
Caralho, Mason Thames, sem camisa, sujo de sangue. E pasmem... Ele tinha um tanquinho que qualquer rato de academia veneraria.
— fudeu, eu sou muito novo para morrer — Tristan andava em círculos.
— Gente, aqui tem saída de emergência — disse Stacey.
— Tranca ela então — Mason se levantou — vamos ter que dormir aqui, cada hora um acorda para fazer a guarda, mas vamos ter que sair para ir na enfermaria pegar alguns antibióticos para a Athina, o corte foi fundo.
— Eu vou com o Walker, pode ser? — Brady se pronunciou.
— Aqui— lhe entreguei minha faca.
— Se puderem passar no quarto e pegar algumas armas...
— Certo — Walker e Brady então foram.
— Tá doendo muito? — Mason se sentou do meu lado no sofá.
— Não, até a adrenalina abaixar não sentirei muita dor, só estou fudida quando o sangue esfriar.
Ele sorriu do modo que eu falei.
— Nos precisamos ir urgentemente para esse acampamento. — disse Stacey com um olhar preocupado como Maddy.
Eu ainda estava pensativa sobre o que o mascarado falou.
— Olha só quem está aqui... Tá pegando uma ruiva para esquecer da irmãzinha é? — uma voz modificada disse.
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Os meninos chegaram vivos, amém! E trouxeram uns negócios para cuidar do meu ferimento.
Mason me levou para o banheiro e começou a cuida da leve facada, para não dizer o contrário.
Ele começou a costurar meu ferimento e pareceu bem concentrado.
Por fim ele colocou um curativo.
— Toma, vai ajudar na dor e na cicatrização — ele me deu um comprimido.
