Em uma cidade tranquila, Juníper, uma adolescente comum, vive com sua mãe policial e seu irmão mais novo. Tudo muda drasticamente quando um vírus mortal se espalha rapidamente, transformando pessoas comuns em mortos-vivos sedentos por carne humana.
...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Alex checava a munição de sua arma enquanto Nate ficava de braços cruzados olhando em volta, eu estava com minha faca em mãos agachada e fazendo carinho em Rue.
— Nate, relaxa - falei notando a cabeça inquieta do garoto. — Está com algum problema?
— Vocês tem certeza que devemos nos separar agora?
— Nate, eu já falei. Devemos nos separar para procurar suprimentos se quisermos continuar sobrevivendo - disse Alex.
— Tem comida de sobra na nossa casa, pra que procurar por mais?
— De qualquer jeito vamos ter que voltar aqui, Nate. Uma hora tudo vai acabar, e ai?
Nate cruza os braços e revira os olhos virando a cabeça na direção que viemos. Eu franzi minhas sobrancelhas achando aquilo engraçado.
— O que pensa que ta fazendo? - Ele não me responde. — Nate, sem birra.
Nate olha pra mim em um ar debochado.
— Ou você para de birra, ou te deixamos sozinho na casa cuidando do Rue.
— Tá bom.
— Lembra, se você estiver correndo perigo é só atirar que vamos ouvir, então você corre de volta pra nossa casa - ele assentiu com as palavras da loira.
— Não acredito que está recebendo tão bem as ordens de uma criança - falei me levantando do chão.
— Ei!
— A Alex é esperta, a gente só confia nela porque ela é café com leite - disse o garoto, rindo comigo enquanto Alex revirava os olhos e seguia rua a frente. — Onde você vai? Foi brincadeira - ela o mostrou o dedo do meio.
Rue seguiu sua dona estrada a frente, eu me virei para seguir caminho mas Nate puxou meu braço e nos envolveu em um abraço. Eu travei por alguns segundos, nunca fui acostumada com muitos toques fora minha família e a Abby, então sentir isso vindo de alguém de fora e principalmente de um garoto fez meu coração se acelerar ainda mais.
Eu poderia ficar no seu abraço por dias, era confortável e quente, mas tivemos de nos separar.
— Se você correr perigo eu vou te salvar - eu ergui uma sobrancelha.
— Não seria mais fácil eu salvar você?
— Estou tentando ser legal. Mas é sério, é só gritar e eu saio correndo.
— Pra longe né?
Ele revirou os olhos enquanto eu ria, então demos as costas e eu segui pela rua do meio.
