Em uma cidade tranquila, Juníper, uma adolescente comum, vive com sua mãe policial e seu irmão mais novo. Tudo muda drasticamente quando um vírus mortal se espalha rapidamente, transformando pessoas comuns em mortos-vivos sedentos por carne humana.
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— Quantos anos você tem, garotinha? - perguntou o homem para Alex, cujo o nome era Vincent. Ela não o respondeu, e ele fechou o rosto. — Vamos deixar uma coisa clara, tá legal? A cada pergunta que você não responder, vai ser um soco a mais na cara do garoto. Agora, responda a porra da pergunta!
— 13! Ela tem 13 anos! - eu gritei, percebendo logo em seguida que isso não foi uma boa ideia.
Vincent mandou seus homens acertarem outro soco no rosto de Nate, e então Alex levou um chute na barriga que a faz se ajoelhar.
— Quando eu perguntar algo, é melhor que a pessoa para quem eu perguntei responda - disse Vincent, olhando para mim com um olhar surpreendentemente calmo. Ele se virou para Alex, então abriu um sorriso debochado. — Você tem 13, é isso?
A loira assentiu, então as risadas começaram.
— Então era disso que eu estava com medo? Três crianças que roubaram só um carro? - Ele continua rindo e debochando. — E olha só pra tal "mulher" que achávamos ter visto, é só uma criança. Olha pra isso, tão baixinha, tão fraca, tão... inútil.
Minha raiva por ele só estava aumentando.
— Mas essa aqui tem futuro, meus senhores - Vincent apontou para mim, então andou em minha direção. — Uma grande mulher, como nosso colega Stuart disse - ele apontou para o homem que havia me ajudado a fugir mais cedo, ele era quem segurava Alex. —, e pelo visto é mais velha.
— Eu tenho quinze, seu idiota - falei, cerrando os punhos ainda sendo segurada por dois de seus homens.
— Quinze? - suas sobrancelhas se levantaram em surpresa, mas ele assentiu. — Não tem problema, já é velha o suficiente para tomar conta do próprio nariz. Diga-me, os garotos brincavam muito com você?
Eu não entendi a piada, mas suspeitava do que ele estaria querendo dizer.
— Digo, você parece uma tábua - ele riu, acompanhado por seus colegas. —, mas aposto que é uma vagabunda na cama.
— Se você falar dela assim novamente, eu te prometo que vou cortar a sua garganta. - Todos os olhares são desviados para Nate, que encarava Vincent com um olhar de fúria.
— E olha só para o "homem" da casa. Tão magrelo, você não luta, não é garoto? Pelo menos você não deve ser tão inútil como aquela loirinha ali.
— Não sabe disso. Você não nos conhece, e é melhor que você lave essa sua boca imunda e nojenta para se referir a elas!
Tudo o que Nate recebeu foram socos, eu queria gritar de raiva para que parassem de tentar mata-lo ou soltassem Alex para que ela não fosse atingida, mas duvido que alguém teria ouvido.
