CAPÍTULO DOIS

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(Continuação...)

De longe, observo os homens juntamente com aquele cara que eu me apaixonei alguns minutos atrás enquanto eles concertam o carro. Se é que tem concerto.

Quando eu vejo o carro do meu primo estacionar ali perto! Vou correndo até lá!

- Graças a Deus, Lipe! - Digo, pulando em cima dele, logo dando um abraço apertado. - Que saudade de você cara!

- Devo dizer que eu também estava moleque.

- "Moleque?" Você sabe que só tem 7 anos a mais que eu. Somos quase da mesma idade.

- Ainda assim são sete anos. - Ele direciona seu olhar para a oficina. - O que aconteceu?!

- O carro da uber fundiu o motor!

Eu o levo até lá dentro.

- Gui? - Ele grita, olhando para o Guilherme como se fossem bem próximos. O que eu não duvido que sejam.

O homem olha para Felipe com um semblante tão feliz. Os dois se aproximam e se abraçam.

- Por onde você andava mano! Quanto tempo que eu não te vejo!

- Ah você sabe. Tô trabalhando muito. Consegui um apartamento faz uns dias aí. Tô meio atolado nos problemas. Nem descanso eu tô tendo ultimamente.

- Sei... - o tal do Gui me olha, e se volta para o Felipe de novo. - Ele é seu irmão?

- Que nada. É meu primo! Veio de São Paulo. Vai passar uns dias comigo. Me atormentando.

Reviro os olhos quando Felipe me pega e entrelaça seu braço envolta do meu pescoço.

- Posso saber o seu nome, primo do Lipão? - Ele diz, sorrindo pra mim.

- É Leonardo. Mas me chamam de Léo.

- Foi bom te conhecer Léo! Vejo você por aí. - Ele diz isso e sai, sorrindo.

- Tchau. - Felipe me solta.

- Podemos ir agora? Tô morrendo de cansaço!

- Vamos.

Nós saímos, indo em direção ao carro dele. Entramos e o carro parte.

A FORMA COMO VOCÊ ME TEMOnde histórias criam vida. Descubra agora