(Continuação...)
De longe, observo os homens juntamente com aquele cara que eu me apaixonei alguns minutos atrás enquanto eles concertam o carro. Se é que tem concerto.
Quando eu vejo o carro do meu primo estacionar ali perto! Vou correndo até lá!
- Graças a Deus, Lipe! - Digo, pulando em cima dele, logo dando um abraço apertado. - Que saudade de você cara!
- Devo dizer que eu também estava moleque.
- "Moleque?" Você sabe que só tem 7 anos a mais que eu. Somos quase da mesma idade.
- Ainda assim são sete anos. - Ele direciona seu olhar para a oficina. - O que aconteceu?!
- O carro da uber fundiu o motor!
Eu o levo até lá dentro.
- Gui? - Ele grita, olhando para o Guilherme como se fossem bem próximos. O que eu não duvido que sejam.
O homem olha para Felipe com um semblante tão feliz. Os dois se aproximam e se abraçam.
- Por onde você andava mano! Quanto tempo que eu não te vejo!
- Ah você sabe. Tô trabalhando muito. Consegui um apartamento faz uns dias aí. Tô meio atolado nos problemas. Nem descanso eu tô tendo ultimamente.
- Sei... - o tal do Gui me olha, e se volta para o Felipe de novo. - Ele é seu irmão?
- Que nada. É meu primo! Veio de São Paulo. Vai passar uns dias comigo. Me atormentando.
Reviro os olhos quando Felipe me pega e entrelaça seu braço envolta do meu pescoço.
- Posso saber o seu nome, primo do Lipão? - Ele diz, sorrindo pra mim.
- É Leonardo. Mas me chamam de Léo.
- Foi bom te conhecer Léo! Vejo você por aí. - Ele diz isso e sai, sorrindo.
- Tchau. - Felipe me solta.
- Podemos ir agora? Tô morrendo de cansaço!
- Vamos.
Nós saímos, indo em direção ao carro dele. Entramos e o carro parte.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A FORMA COMO VOCÊ ME TEM
RomantizmO Uber em que Leonardo era levado acabou quebrando no meio do caminho, e ele é obrigado a chamar um guincho. Em meio a sorte, um mecânico que passava por ali, chamado Guilherme, os ajuda, levando o carro com a ajuda do guincho para a oficina em que...