[ 11 ] - A Noite É Uma Criança

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Por Aiko

- Deixa eu ver se entendi. Vocês se beijaram? - Saimon ainda estava surpreso com o que aconteceu ontem

- Sim e pedi para que ele me ensinasse ciências, sei apenas o básico. Mas quero muito saber como a sua cabeça funciona. - me levanto colocando meu casaco - Agora deixa eu ir lá, tenho muito que estudar

- Aham... sei o estudar...

Soltei uma risada e voltei a pentear os cabelos loiros de Suika.

Nunca fiquei próxima de alguém igual daquela garotinha, ela conseguia me iluminar quando eu estava triste e isso só me animava.

Como alguém daquele tamanho pitico, podia mexer tanto com alguém?

Me levantei e comecei a sair da cabana de Saimon.

- Aproveita Aiko. Pois a noite é uma criança

Dei uma risada e acenei com a mão para os dois ali.

Ainda nevava, mas não como uma tempestade e sim, como uma brisa leve. O inverno era minha estação preferida.

Nunca aprovei muitas decisões de minha mãe. Mas amei a decisão de vir ao Japão.

Quando me aproximava da cabana afastada da Vila Ishigami. Ao longe vi que a fogueira estava acesa. Abri a porta e vi o rapaz sentado em frente a fogueira sem o casaco.

- Achei que não estaria aqui hoje - comentei me aproximando do mesmo.

- Tá de brincadeira? Hoje começamos nossos estudos - Senku comentou com um sorriso enorme no rosto.

Me sentei ao seu lado e tirei meu casaco também. Ele havia trazido alguns matérias para que eu pudesse anotar suas explicações.

- Tem coisas que não precisarei te explicar, pois você já conhece. O que gostaria de aprender? - ele me encarava.

- Bom, não tenho nada em mente na verdade. - coloquei o dedo no queixo, fingindo estar pensando em alguma coisa - Que tal... Deixarmos para amanhã os estudos? - comecei a me aproximar do mesmo, ele não desviou o olhar nenhum segundo de cada movimento meu.

Eu queria ver até onde Senku seria capaz de ir, após me dar liberdade ontem. Ele sabia que eu o provocaria depois de tal ato do mesmo.

Me coloquei em cima de seu colo, o rapaz colocou uma mão em minha cintura a apertando.

- A possibilidade de eu conhecer o seu outro lado? - segurou minha nuca com a sua outra mão livre e aproximou meu rosto do seu, ficando poucos centímetros de distância.

- Tenho dez bilhões porcento de certeza que esse lado só seria descoberto por você, meu cientista.

Ele colou nossos lábios e decidiu explorar cada milímetro de minha boca. Ainda era desajeitado, pois éramos a primeira vez de cada um.

E mesmo assim não existia o sentimento de timidez, porque conhecíamos um ao outro, tínhamos intimidade o suficiente para se sentir confortável com a presença do outro.

Senku começou a beijar a extensão de meu pescoço, fazendo minha respiração começar a ficar pesada.

Comecei a me mexer em seu colo, para o deixar excitado. Eu queria que ele relaxasse dessas coisas que o deixava irritado, principalmente com essa guerra contra Tsukasa.

O rapaz mostrou interesse em querer tirar meu vestido, o ajudei com tal desejo. Ficando apenas com minhas roupas íntimas.

O mesmo afastou um pouco seu rosto para poder me ver melhor. Ele passou a mão acarinhando a extensão de minhas costas.

- Tinha tanto tempo que eu não olhava para essas rachaduras...

- Você gosta delas?

- Eu amo tudo em você, Aiko. Você me deixa louco!

Nunca esperaria ouvir isso, muito menos de Senku Ishigami. O mesmo sempre dizia que relações não eram boas para suas pesquisas, nunca tinha mostrado interesse em outras garotas.

Mas mostrou logo por mim...

Tomei novamente sua boca, mas dessa vez com o beijo mais sedento de desejo e prazer.

Tirei sua roupa e logo sua roupa íntima. O mesmo estava totalmente nu em minha frente e aquilo aumentou mais meu prazer sobre o mesmo.

Terminei de tirar minhas roupas e ficando pele a pele com o cientista.

- Só me faça sua hoje, Senku.

O Ishigami abriu um sorriso latino se levantando e me pegando no colo, me levando rumo a cama que havia no local.

Me jogou com força na cama e agora estava por cima de mim.

Voltou a beijar meu pescoço e indo rumo aos meus seios. Segurou um deles enquanto boqueava o outro. Soltei um leve gemido, que o fez abriu um sorriso, mesmo com meu peito em sua boca.

A mão que segurava o outro deslizou pela minha barriga e indo em direção ao meu clítoris, começando o massagear. E céus... aquilo começou a me deixar tão excitada, mas não parou por aí. Logo o mesmo entrou com um dedo entre minhas pernas, segurei seu antebraço com força. O mesmo fazia movimentos de "vai e vem".

Eu tentava segurar os gemidos que tentavam escapar, porém o mesmo se levantou e sussurrou em meu ouvido...

- Quando eu me penetrar em você, não quero que segure os gemidos. Quero ouvir cada barulho que sair de você.

Aquilo soou como uma ordem.

Ele tirou o dedo de dentro de mim e usou minha lubrificação para lubrificar seu penis que estava completamente ereto. Se posicionou entre minhas pernas e deu leves pinceladas antes de começar a penetrar. Soltei um alto gemido quando o mesmo já estava totalmente dentro de mim.

Senku começou a se movimentar lento, mas não demorou muito para que acelerasse os movimentos.

Os barulhos de nossos corpos se chocando e meus gemidos, dava para ser escutado em cada canto da cabana.

O mesmo segurou um de minhas pernas e se aproximou de meu pescoço, eu sentia sua respiração quente contra minha pele e bem baixos os sons que o mesmo soltava pela boca.

Vem meu melhor amigo daquele jeito me fazia criar um enorme tesão por ele.

Senku conseguiu ser extremamente atraente daquele jeito. E o que me deixa animada é saber que apenas eu o conheci assim.

Ele começou a ir mais fundo e mais rápido, eu sabia que o mesmo estava perto do seu ápice, assim como eu.

Me agarrei em suas costas, afundando minhas unhas em sua pele. Para que ele pudesse sentir o que eu estava sentindo, com certeza ficaria marcas.

Ele parou de se movimentar e apenas senti o líquido quente dentro de mim. Minhas pernas estavam bambas, demonstrando que eu também havia gozado.

Senku saiu de cima de mim, se deitando ao meu lado. Nossas respirações estavam rápidas e desreguladas.

Me abracei ao mesmo, ficando com a cabeça em seu peito e o mesmo ficou fazendo carinho em minhas costas.

- Nada mal senhor sedentário - falei sendo irônica

- Na próxima você irá fazer o trabalho toda sozinha - me respondeu com um sorriso no rosto.

- Então terá uma outra vez?

- Mas de uma vez, com certeza.

All my Love - Senkuu Ishigami Onde histórias criam vida. Descubra agora