Cap10

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Valentina Torricelli

Cheguei tarde em casa como de costume, tive várias reuniões e ainda tinha que escolher o tema do Baile que tinha que dar, isso me irritava pois nunca fui fã dessas festas em que temos que ser falsos e falar com mafiosos metido a bestas e irritantes. Tomei um bom banho e caminhei até o escritório e ali me sentei sobre o sofá, me servi com jack daniels e dei um gole do mesmo.

Ouvi a porta ser aberta e sorri ao ver Luiza ali - havia pedido para que Eduarda a mandasse me encontrar aqui antes de dispensa-la para sair com Igor para aproveitar a cidade.

—Boa noite. - Falou ao se aproximar logo após de fechar a porta atrás dela. —Pediu que me chamassem?. - perguntou.

—Vi que é boa em organizar festas, trabalhou com isso. certo? - perguntei e a vi concordando com a cabeça. —Disse que queria trabalhar, posso te dar essa missão? - perguntei.

—Serio mesmo? - me mostrou aquele sorriso encantador o dela.

—Preciso que organize um baile, para o começo do próximo mês. - Fiz um gesto para que ela se sentasse ao sofá a minha frente. —Quero cores preta e vermelho, dinheiro não é problema, faça algo luxuoso mas simples.

—Me de alguns dias e te mostro algumas ideias. - se sentou e me observou.

—Te darei um tablet com o que precisa para trabalhar, mas não pode ter acesso a suas redes sociais ou algo assim e o aparelho será monitorado.

—Sem problemas.

—Quer beber algo? - perguntei.

—Acho melhor não. - respondeu receosa.

—Meu dia foi cansativo, beba comigo. - pedi, tentando não parecer que estava dando ordem a ela.

—Um vinho então. - falou e eu me levantei para pegar o melhor vinho para ela.

Servi sua taça de vinho e voltei a me sentar, bebericando de meu wisky. Algum tempo bebendo e conversando sobre a vida de Luiza e senti o wisky querendo subir.

—Você gosta de mulheres? - perguntei.

—Eu, ah. Se foi por aquela noite. Não vai mais acontecer. - Podia ver receio e vergonha em sua voz e seu rosto.

—Não foi bom? - perguntei sem vergonha alguma.

—Foi. Ah. Digo. - ela se atrapalhou nas palavras e sua bochecha ficou corada.

—Pra mim foi bom, e isso me assustou. - tentei transparecer sinceridade.

—Porque? - perguntou.

—Porque faz tempo que não sentia isso. - respirei fundo. —Essa vontade incontrolável de Beijar alguém. - seus olhos brilharam ao se encontrar com os meus.

—Tem vontade de me beijar novamente? - perguntou, me levantei e me aproximei dela, me sentei no braço da poltrona que ela estava sentada.

—As vezes sinto que vou perder o controle e fazer. - minha voz saiu em um sussurro, rouco e baixo.

—Porque não faz? - sua voz doce e sexy molhou minha parte mais baixa.

—Tenho medo de te machucar ou que não queira. - As palavras saiam da minha boca sem controle algum. Eu odiava perder o controle de meu corpo, expressões ou ações, mas ao mesmo tempo era bom.

—E se eu disser que quero? - sua voz era tímida e baixa.

Segurei seu queixo com o maior cuidado do mundo como se eu pudesse quebrá-la com meu toque, nossos olhos se encontraram e com o impulso que tive não pude conter selar nossos lábios, o beijo foi calmo no começo, mas ainda assim intenso. Seus lábios tinha um leve gosto de vinho e seu hálito tinha um gosto doce como bala de melancia.

Deixei seus lábios e encarei seus olhos que me lembrava mel.

aqueles que as abelhas produzem sabe?.

Senti a mão dela puxar minha cintura e me encaixar em seu colo. Deixei um sorriso escapar e voltei a tomar seus lábios, dessa vez com desejo e paixão.

O beijo se aprofundou e minhas mãos apertava seu cabelo a medida em que minha excitação percorria por meu corpo, senti suas mãos deslizar pelo meu corpo, e junto um choque que percorria meu corpo nos locais que sua mão macia me tocavam.

—Tem certeza disso? - sussurrei logo ao parar o beijo. —Quando isso começar eu não vou querer parar. - minha voz saiu rouca e com certeza mostrava excitação.

—Quer me ouvir pedir? - sussurrou em meu ouvido, sua voz saiu em um tom excitante que me deixava cada vez mais encharcada. —Me deixa te dar prazer ou me de prazer essa noite, Valentina. - Suas palavras me levaram ao ápice do desejo quase incontrolável que senti.

Mordisquei sua orelha e deixei beijos em seu queixo descendo por seu pescoço, onde chupei e beijei com desejo, desci até seus seios que já estavam enrijecidos, e quase babei ao vê-los daquela forma. Tirei sua blusa que fazia conjunto com o shorts que era um pijaminha sexy pra um caralho.

—Eu nunca fiz isso. - assumi para ela.

—Dar prazer a uma mulher? - perguntou e eu assenti. —Deixe comigo então. - sussurrou.

Luiza é pouco mais alta que eu. Ela me levantou e fez o mesmo logo em seguida, me deitou sobre o sofá a frente e subiu em cima de mim. - ela é espetacular, ainda mas em sua posição atual.

Tomou meus lábios em um beijo desesperado e tirou a minha blusa. - eu vestia um pijama parecido com o dela e não usava sutiã nem calcinha.

Ela beijou meu pescoço e foi deixando rastros até chegar em meus seios pequenos, que ela pareceu gostar, pois logo abocanhou os mesmos me fazendo arfar.

Sua língua quente em meus mamilos me dava uma sensação de prazer e podia sentir borboletas em meu estômago? Nunca havia sentido isso. É novo, estranho mas bom, muito bom.

Meus gemidos saem a medida em que ela chupa meus seios, logo a observo descer beijando meu corpo e deixando rastros de choque ali. Ela me olhou mais uma vez, parecendo pedir aprovação e talvez meu rosto ruborizado e excitado tenha lhe dado, pois ela tirou meu shorts o jogando para longe, assim como havia feito com a minha blusa.
Ela olhou para minha parte mais íntima e sorriu ao vê-la molhada.

—Tão molhada. - sussurrou antes de beijar e abocanhar o local sensível.

A sensação de suas sugadas ali me tirou totalmente o controle, ali eu não conseguia pensar em mais nada além da sensação prazerosa que ela me dava.

-Ahn, isso Lu. - meu gemido sai rouco e quase descontrolado.

Quando ela penetrou dois dedos em mim a sensação se intensificou ainda mais, os gemidos que eu soltava já eram descontrolados e talvez pouco mais alto. A sensação de seus dedos me penetrando e sua língua brincando com o meu clitoris foi o bastante para me deixar em êxtase. Mais algumas estocadas e lambidas e pude sentir minhas pernas e meu corpo tremerem descontroladamente.

Meu corpo já não me obedece mais, os gemidos se tornam mais altos e descontrolados, a sensação do prazer me tomou por completo e me atrevo a dizer que foi o melhor orgasmo da minha vida. Ela sugou todos o líquido que foi derramado ali e logo subiu para me beijar.

Meu gosto em sua boca misturado com seu hálito doce é bom.

Ela se aconchegou em cima de mim e eu apenas sorri ao olhá-la com os cabelos bagunçados por eu ter apertado o mesmo diversas vezes e seu corpo cansado, mas apesar de tudo, linda, muito linda.

—Foi bom? - sorriu para mim.

—Foi ótimo. - Minhas pernas ainda tremiam com o orgasmo que acabei de ter, minha bochecha doía de tanto sorrir. —E você? - perguntei.

—Vai ficar me devendo, mais não hoje. - sorriu e se aconchegou ainda mais ao meu corpo.

Capítulo revisado!
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Perdoem a demora, estava sem celular.-.

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