Cap17

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Luiza campos

Me remexi na enorme e confortável cama e abri os olhos rapidamente após não sentir Valentina ali. Abri os olhos a procurando pelo quarto e me decepcionei ao não vê-la ali.

Segundos depois a porta foi aberta e eu me cobri rapidamente com o cobertor grande e macio, sorri ao ver a figura que procurei segundos depois adentrar o quarto.

—Bom dia Princesa. - sua voz era doce e o sorriso em sua face me fez sorrir também. —Não achou que eu havia fugido né? - falou entre sua risada.

—Achei. - respondi.

—Fui buscar seu café, achei que acordaria faminta por não ter jantado ontem. - falou fechando a porta com o pé e logo se aproximou.

Pôs a bandeja em minha cintura e selou nossos lábios em um selinho rápido antes de se sentar ao meu lado na cama.

—Tem muita coisa aqui. - comentei ao ver a bandeja cheia de frutas e guloseimas.

—Então não vai se importar de dividir comigo né? - eu sorri para ela.

—Pode comer meu bem. - ela sorriu.

O dia estava apenas começando e eu já desejava que ele nunca acabasse, que tudo fosse assim, sempre.

Valentina passou de alguém que nunca mostrava suas expressões faciais para uma mulher meiga e sorridente.

Acho que me apaixonei por ela após aquele beijo, mas depois de ouvir sua história e conhecer realmente a mulher sem máscaras aquilo só aqueceu mais ainda meu coração.

A Valentina mãe, e amiga é muito diferente da poderosa Valentina Torricelli, a multimilionária famosa na mídia. a mafiosa.

Não que eu saiba muito bem como isso funciona.
A realidade não é exatamente como nos filmes.

Após terminar o café me levantei e fui escovar meu dentes, Valentina havia me dado uma escova de dentes e um kit higiene que estava em seu banheiro para que eu a deixasse ali para usar.

Terminei de escovar os dentes e como já estava despida caminhei até o chuveiro, liguei na água morna e logo entrei.

A mulher de pele clara entrou no cômodo e me olhou de cima a baixo. Confesso que seu olhar me deixou um pouco envergonhada, mas segui ali.

—Aceita companhia? - falou penetrando seus olhos nos meus além do vidro transparente do box.

—A sua, sempre. - me virei de costas após responder.

Em poucos minutos senti seu corpo colado às costas do meu, sua mão agarrou minha cintura e me virou para ela. Seus olhos verdes encarava os meus mas isso durou pouco, pois ela não demorou muito para selar nossos lábios em um beijo calmo.

Ela pediu passagem com a língua e eu dei aprofundando o beijo, suas mãos desceram pelo meu corpo e ela afastou minhas pernas com a sua e logo encontrou meu ponto de prazer, ela passava os dedos lentamente e isso me incomodou.

Eu precisava de mais. Muito mais.

Senti seus dedos descerem em meio aos meus grandes lábios e logo senti seus dedos me penetrarem me fazendo arfar.

—Awn, mais forte. - minha voz quase não saiu em meio aos gemidos.

Valentina desligou o chuveiro com a mão livre e pressionou meu corpo no box sem cortar o contato, sua mão livre afastou meu cabelo para ter acesso a minha clavícula, onde chupou e mordiscou.

Meus gemidos aumentaram a medida em que as estocadas faziam o mesmo, sua mão livre achou meu seio esquerdo e ela o acariciava, me deixando cada vez mais excitada.

Não demorou muito para que eu chegasse ao ápice e ter um belo orgasmo, senti ela cortar o contato, se ajoelhando antes que eu reclamasse, colocou minha perna esquerda em seu ombro e abocanhou o local já fragilizado.

Sua língua e seus dedos fazem um ótimo trabalho, pouco depois senti meu corpo se desmanchar novamente e o orgasmo não demorou para vir, me deixando um pouco tonta com aquilo.

Puxei ela para cima e a beijei, sentindo meu gosto em sua boca, o beijo era a medida e eu ainda tentava controlar a respiração.

Minhas mãos deslizaram em seu corpo molhado pela água do chuveiro e não perdi tempo antes de virá-la de costas para mim e afastar suas pernas com a minha.

Suas costas nua destaca uma enorme tatuagem com o rosto de Léo e alguns desenhos que provavelmente tinham um significado específico, mas que eu não havia perguntado.

Passei minha mão por sua cintura e procurei sua parte mais baixa, ela arfou assim que minha mão encontrou seu ponto de prazer, com a mão livre puxei o seu cabelo com bastante força.

Meus dedos brincavam com o seu ponto sensível enquanto ela gemia, seu rosto prensado sobre o box e sua bunda levemente empinada para mim era a visão do inferno. Digo isso pois era muita tentação.

Imagina, a mulher mais perfeita já vista a mercê de seus toques. Necessitando dele.

Desci meus dedos e penetrei dois, seus gemidos em sincronia com as estocadas me deixava ainda mais molhada, mordisquei sua orelha e gemi em seu ouvido.

Eu estava jogando baixo, mais sabia que ela reagiria as minhas ações neste momento.

Com minha mão livre eu dei vários tapas em sua bunda, vendo a mesma avermelhar no momento exato, aumentei as estocadas e senti suas reboladas em meus dedos.

Porra. Essa mulher vai acabar comigo.

Senti o corpo de Valentina começar a me dar sinais de que estaria chegando ao ápice, então mordisquei mais uma vez a sua orelha.

—Goza pra mim Valentina! - ordenei.

Nunca imaginei Valentina com sua pose autoritária obedecer a mim.

Mais algumas estocadas e suas pernas bambearam, senti o líquido quente em meus dedos e logo o tirei dali, a de olhos verdes se virou para me olhar.

Droga, ela é tão boa.

Coloquei meus dedos molhados de seu interior em sua boca, ela chupou meus dedos me olhando de modo sensual. Seus lábios sobem e descem em meus dedos.

Tirei meus dedos dali e a beijei sentindo seu gosto e o meu misturados ali. Abracei seu corpo e lhe dei vários selinhos antes de encerrar o beijo.

—Você é tão boa. - falei

—Você é viciante. - sorri com sua fala.

—Eu te amo. - quando me dei conta já tinha falado.

Droga. Maldita boca. Droga. Droga. Droga.

Nossos olhos se cruzaram e sua pupila dilatou, ela grudou nossos lábios novamente mas dessa vez o beijo era calmo e cheio de sentimento.

Ou será que não eram?

Após o sexo delicioso no banho, nós desfrutamos de um banho relaxante e bom. esfreguei suas costas e algumas partes de seu corpo, após isso ela fez o mesmo comigo.

Não havia maldade, nem intenção alguma de sexo, era só a intimidade, o carinho e cuidado.

Será que estou sonhando? - me perguntei mentalmente.

Capítulo revisado!
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