Cap15

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Luiza Campos

A semana se passou rápido de mais, nesse tempo eu trabalhei para que a festa de Valentina fique perfeita. Nas horas vagas eu descia para a sala e brincava com Léo, o pequeno grudou em mim e sempre me chamava para brincar.

O dia está lindo, acordei e fui direto organizar alguns detalhes da festa. Terminei quase agora, e estou me arrumando para descer para o almoço.

Coloquei um vestido da Gucci que comprei a pouco tempo e arrumei o cabelo em um coque pouco desarrumado, desci pela casa e caminhei até a sala de jantar, pude ouvir o pequeno falando sem parar e logo que entrei ele correu até mim.

—Tiaaaa! - esticou os bracinhos e eu o peguei no colo em um abraço apertado. —Você demorou!

—Boa tarde pequenino, estava trabalhando. - ele me deu um pequeno sorriso e eu o soltei.

—A tia Carol não quer ir pra piscina, vamo comigo? - ele me fez aquela carinha de cachorro sem dono e eu sorri.

Olhei para Carol que estava sentada sobre a mesa.

—Ele pode ir? - perguntei para Carol.

—Por mim tudo bem. - ela falou e logo a Lu entrou na cozinha servindo o almoço.

—Ebaaaa! - ele gritou e eu sorri.

Nos sentamos e fizemos a refeição, logo após fomos brincar na sala e Carol se sentou sobre o sofá observando.

—Tia já podemos ir? - o pequeno perguntou.

—Vai la pegar sua roupa. - Carol falou e o menino correu em direção as escadas.

Pensei em me levantar e ir por um biquíni mas Carol me chamou.

—Eles gostam de você. - ela falou e eu a olhei.

—Eu também gosto do pequeno. - sorri.

—E da Valen? - sua pergunta me pegou desprevenida.

—Gosto dela. Quero dizer. Ah. Sabe. Ela me ajudou. - atropelei as palavras e ela sorriu.

—Essa vida é complicada, quer mesmo isso? - a observei.

—Ela prometeu me soltar quando isso acabar. - minha voz saiu baixa.

—Não quero me meter na relação de vocês. Seja ela qual for. - ela começou e eu franzi as sobrancelhas. —Mas não machuca ela. A Valen já foi machucada o suficiente, se não quer nada com ela já deixa explicado ok?!

—Ta. Tabom. - eu parecia uma criança sem saber o que falar, me levantei e fui até o meu quarto procurar um biquíni.

***

Valentina Torricelli

Cheguei em casa cansada após ter que resolver vários problemas com a empresa, abri a porta da sala e estranhei o silêncio.

Sempre que podia estar com Léo ou quando morávamos juntos a casa nunca ficava em total silêncio.

—Lu? - minha voz saiu alta.

—Boa tarde, precisa de algo? - a senhora falou se aproximando.

—Cadê o meu filho? - perguntei intrigada.

—Na piscina. - comentou.

Já estava ficando tarde e o tempo estava prestes a esfriar, corri até a parte de trás da casa - onde se localiza a piscina - mas parei na porta quando ouvi as risadas gostosa de meu filho.

Sangue e paixão!Onde histórias criam vida. Descubra agora