THIRTEEN

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Dois meses depois...

Marília
    residência de Edgar.

Estava nua amarrada em uma cadeira velha, sentia meu rosto inchado, Edgar estava me encarando sem piscar.

Eu vi que a arma do mesmo estava sobre o colchão velho e tive uma ideia que poderia me salvar ou acabar com a minha vida de vez.

Edgar: oque foi? - ouvi sua voz pelo ambiente.

Lila: cansei de tudo entre nós ser forçado, pode ser consentido.

Edgar: consentido? Está falando sério ? - eu assenti sentindo meu estômago revirar - seria bem melhor mesmo ja que você parece uma pedra.

Lila: podemos fazer amor por horas mas sem algemas, sem violência.

Edgar: você não está falando sério está - ele olhou em meus olhos, mas logo vi seus olhos descerem para minha intimidade ao ver que eu abri minhas pernas - vou te chupar tanto - vi o mesmo levantar e fechei minhas pernas - oque foi?

Lila: consentido lembra e para isso acontecer eu preciso estar livre dessa cadeira aqui - ele olhou para mim e eu tentei transparecer verdade.

Vi o mesmo andar até mim e logo senti o nó em meu pulso folgar.

Edgar: está livre e nem pense em fugir.

Lila: tire sua roupa e deite ali - disse vendo ele mas do que rápido fazer oque eu mandei, andei até ele e me ajoelhei segurei em seu pau e a mão livre levei até a arma..

Edgar: você está apertando demais - ouvi ele dizer ao se mexer desconfortável - Marília....aaarg droga .

Lila: calado!

Apertei ainda mas seu membro vi o mesmo ficar roxo, Edgar levou sua mãos para tentar agarrar em mim mas rapidamente levantei e apontei a arma para o Mesmo.

Edgar: você não sabe atirar.

Lila: ah não - mirei em sua mão direita e atirei - vi o mesmo gritar de dor - tem certeza que não sei atirar - atirei em seu pé e o mesmo caiu ajoelhado- tem certeza? - gritei

Edgar: pare com isso.

Ri.

Lila: parar! Olha pra mim eu sofri por muitos anos na sua mão seu desgraçado eu vou acabar com você, eu vou te matar - disparei dois tiros contra Edgar que deitou no chão sangrando - EU NUNCA VOU GOSTAR DE HOMENS - gritei e continuei a atirar..

Só parei quando senti meu corpo ser jogado pro lado e vi o corpo de Edgar ou melhor o resto que sobrou dele ser coberto por um cobertor.

Policial: você está presa!

Lila: com...como? - perguntei chorando - ele abusava de mim, me estrupou, me batia desde meus 16 anos e vou ser presa por mata-lo.

Policial: você o matou e agora vai pagar por isso.

Um dos policiais me deu um vestido eu vesti e logo me algemaram, eu fui jogada dentro da viatura e seguimos para a delegacia.

O delegado nem quis saber do porque ter matado Aquele verme apenas mandou me levar para a cela 22.

Abriram a cela e me jogaram la dentro, sentei no chão e comecei a chorar.

Ana: oque houve? - ouvi uma voz e olhei em direção a mesma, uma mulher magra morena de cabelos longos pretos estava ali me olhando e ao seu lado estava outra, morena cabelos curtos e forte.- sou Ana Flávia e essa ao meu lado é Roberta.

Lila: sou Marília - disse me encolhendo.

Ana: fica tranquila aqui não vamos te matar.

Lila: nem se eu quisesse?

O poder do Amor ( PAUSADA) Onde histórias criam vida. Descubra agora