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Alane

Chegamos a um posto de gasolina parcialmente abandonado, lá se possuía apenas as bombas de combustível e um visual nojento. A área era deserta e não havia uma alma viva naquele lugar.

A morena desceu, abasteceu o carro enquanto falava no telefone e minutos depois partimos outra vez. Ela adentrou uma estrada de chão deserta, estacionou em um local mais escondido e me mandou descer do carro. Seja lá o que ela estivesse fazendo, era assustador...

Caminhamos por aquela mata e em seguida ela avistou o que procurava.
A entrada de um bunker, uma área subterrânea... sua digital foi colocada no pequeno sensor, sua pupila ocular foi analisada e em seguida permitida sua entrada. Era algo realmente bem seguro.

Era como onde eu estava, corredores longos, áreas com funcionário e homens armados.

-Não solta a minha mão. - Ela disse entrelaçando seus dedos aos meus, me garantindo segurança enquanto passávamos e os homens nos encaravam.

Adentramos uma ernome sala, onde parecia ser o local principal daquele bunker. Assim que ela colocou os pés no ambiente, todos fizeram silêncio e a encararam em conjunto. Ela ficou no centro do ambiente e rapidamente armas foram apontadas para nós...

Olhei em seus olhos, eu estava nervosa e apavorada. Me mantinha segurando em sua mão, e ela sorriu gélida encarando todos ao redor.

-Se atirarem em mim, meus homens mataram vocês e suas família depois. E eu deixei garantido de que nem mesmos os animas de estimação restem...

Os homens se mantinham sérios olhando para nós. A mulher soltou a minha mão, e agora parecia debochar deles.

-Eu tenho muita pena daqueles que ficarem no meu caminho... - Ela soou desprezível. - Porque eu posso garantir que suas mortes seriam espetaculares.

No fim da frase, a morena encarou um homem no fim da sala. Alto loiro e porte físico forte...

-Aquele que pegar essa moeda... - Ela disse alto, em bom tom. -sobrevive. - o barulho do pequeno metal caindo ao chão ecoou pelo lugar. - Qual desses belos bastardos quer ficar comigo?

-Quem quiser essa moeda, pode se juntar a Fernanda. -Descobri seu nome. - Pode pegá-la agora.

Todos ficaram em silêncio, e Fernanda sorriu. Voltei a segurar sua mão e ela me olhou paciente.

-Comecem... - sua voz foi a última coisa antes que seus homens de dentro da sala e aqueles que entraram pelas portas colocassem os "inimigos" em rendição.

(...)

Um homem foi trago, acorrentado até Fernanda. O jogaram de joelhos a sua frente e pude reconhecer em seus olhos o medo que ele sentia.

-Eu jurei que você não morreria pela mão da minha irmã. - Ela se aproximou do homem. - Não pelas minhas.

A morena pegou um pequeno canivete e começou a corta sua garganta lentamente, aquilo parecia um inferno e eu sentia vontade de vomitar ou correr. Mas não podia, estava sobre sua posse.

-Ninguém machuca minha família e vive. - Ela disse baixo, mas pelo silêncio ensurdecedor, qualquer coisa dita por ela seria ouvida.

Notei que uma mulher chorava no fim da sala, em silêncio. Ela caminhou, se aproximando e a morena a encarou com desprezo.

-É... eu matei quem vocês amavam. E agora... eu te libertei da terrível desgraça do seu irmão. - Ela disse alternando o olhar entre a mulher e os homens.

A morena respirou fundo, limpando as mãos em um fino lenço que ficou marcado pelo sangue vermelho e forte do homem agora que estava ao chão, acorrentado e morto.

-Cada um de vocês está aqui hoje, porque eu quis que estivesse. Essa piada de junção para matarem a mim e a minha família existe somente por minha causa.
E a vida continua de vocês daqui pra frente... é um presente dado por mim, uma dívida que vocês não podem pagar, e que de longe supera os meus supostos terríveis crimes.

A morena sorriu melancólica, colocando uma cadeira no centro da sala.

-Se ainda tiverem coragem, venham e me matem. Estou sobre essa cadeira e se quiserem mirar em minha cabeça estão permitidos. - Ela sorriu de canto, subindo sobre a cadeira e os homens rendidos apontaram as armas outra vez, sendo permitidos com a ordem de Fernanda.
Eles podiam atirar só necessitavam ter coragem. Mas não tinham...

-Eu vejo a paz da morte como uma recompensa por esse tédio. Eu vou morrer sentindo o gosto da agonia que eu causei a todos vocês. E no final... vão saber que eu venci, vão se lembrar de mim...

Vi seu maxilar travar em ódio, seus olhos castanhos ficaram escuro e sua expressão divertida tomar conta do rosto. Seu sorriso diabólico significava morte, e todos ali sabiam.

A mulher que antes olhava chorosa, agora a analisava com ódio.

-Vanessa... - Ela sorriu. - tão indefesa e ousada provocando a própria morte.

-Faz isso porque está no poder, e eu a mataria se não tivesse. - A mulher disse árdua. - você matou minha família.

-Matei mesmo, sua família era uma raça de vira latas maldita. - Ela disse paciente. - avise ao nizam, que não faça mais junções para trair a mim outra vez, ou até mesmo arma planos para entregar garantias de pagamento a mim. - ela disse gélida, e eu vi que possível aquela situação toda me envolvia também. Eu estava, chocada.

Fernanda era o monstro que todos falavam, eu só não queria acreditar antes. Sua expressão é jeito de boa moça eram convincentes, mas palavras que saiam da sua boca era como um castigo determinado ao pecado e ao pecador.

-Minhas equipes com homens escolhidos a dedo por mim estão a caminho. Assumiremos o lugar e vocês seguirão as minhas ordens. Gostem vocês ou não.

-Está dando início a uma guerra. - A mulher a enfrentava

-Isso não é uma guerra, é o início de uma aniquilação de todos que irem contra mim. Pra poder deixar o meu pai orgulhoso...
Eu agora buscarei o comando do tráfico o contrabando na Europa. A primeira parte da minha vingança é tirar a vida dos traidores, e depois pro início de um império intercontinental, traremos matança, afogando todos em sofrimento e terror...

Vanessa fez um movimento lento, e eu a seguia com os olhos. Ela achava enganar Fernanda mas era tão indefesa que chegava a doer meus olhos.

-Tente sacar essa arma e eu arrancarei seu braço.  - seu tom frio foi ecoando outra vez.

Fernanda segurou em meu punho, me levando com ela. E antes que saísse.

-Não ousem procurar por Alane. Ela está sob minha posse, sob minha proteção, Eu matarei qualquer um que tentar encontrá-la.

Ela praticamente me arrastou dali, enquanto eu tinha os olhos marejados e uma expressão amedrontada.
Caminhamos pelo mato outra vez, em direção ao carro enquanto lá fora já era  possível ver alguns carros utilizados para levarem seus homens até o bunker.

-Oque está fazendo? - me recusei a entrar no carro e pela primeira vez ela me olhou desde que saímos daquela sala.

-Salvando sua maldita vida. - ela me responde.
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Oiii gente

Oque vocês estão achando da fic?

Vai sair mas um cap hj!!

Bjs soso...

(Revisado✅️)

Lá marfia • FerlaneOnde histórias criam vida. Descubra agora