[14]

189 20 21
                                    

Leiam as notas finais!!🙏
_________________________________________

Alane

Fernanda me ensinou algumas coisas e por fim me dei o trabalho de ter foco por mais que as vezes me perdesse ao olhar seu corpo divino que exalava poder.

Ela tinha as mãos apoiadas em minha
cintura enquanto agora eu atirava,
mantendo o equilíbrio e a atenção como pedido por ela. Quando dei um mínimo intervalo para mirar outra vez, pois ainda tinha dificuldade excessiva, Fernanda segurou minha mão e sussurrou ao meu ouvido.

-Me da a arma. - foi baixo e sério. - Tem alguém aqui.

Fernanda se afastou com calmaria e
viramos para direção oposta, dando
de cara com um homem branco , braço Com tatuagens e um cabelo cacheado em tons de preto e branco.

-Porra, Daniel! - ela soou entre dentes.

-Ok, eu não sabia que ele estava aqui,
ainda mais com uma arma.

O Homem sorriu forçado e Fernanda debochada.

-A bastarda a casa torna... - soou
desprezível.- Seu psicopata melancólico de merda. - ela revidou.

Eu observava aquela troca de farpas em
silêncio, atrás de Fernanda enquanto ela se mantinha a minha frente com sua posição provocativa.

-Solta a arma, Fernanda. - sua mãe chegou trazendo uma pequena maleta em mãos e a encarou com seriedade.

-Não pode entrar na minha casa e me
dar ordens só por ser minha mãe. - ela apontou a arma para a própria mãe e eu me assustei. - Se acha que vai trazer esse
bastardo idiota pra cá e controlar minhas atitudes, está enganada. Eu não pouparia o mínimo esforço em colocar a bala dessa arma na sua cabeça.

-Pelas minhas contas e garrafas
estilhaçadas aí só tem uma bala. - ela soou provocativa. Se atirar em mim, Juninho atira na cabeça da maldita garota atrás de você. - ela dizia com convicção enquanto colocava a maleta sobre a mesa e a abria com lentidão.

Fernanda respirou fundo e seu maxilar
travou, ela engoliu em seco e eu suspirei
pesado pelo nervosismo.

Fernanda recuaria por mim?

-Vamos lá... atira. - ela provocou. - Ou vairecuar por causa de uma garota inútil que achou na Colômbia?

-A única inútil aqui é você! - Fernanda soou rígida em alto e bom tom, abaixando lentamente a arma.

Ela estava me defendendo, recuando?

-Ela sequestrou minhas filhas e você
poupou a vida dela, e agora acha que pode trazê-la aqui?! - ela praticamente gritava. - Você passou de todos os limites.

-Eu não ligo pra nada disso, garota! - ela
praticamente gritou. - Eu não estou aqui
por causa de uma porra de sequestro que aconteceu quando suas filhas tinham 1 ano de idade!

A expressão de Fernanda era furiosa.

-Essa sua raiva toda não tem justificativa Deve compreender que toda ação tem uma reação! - Dalva a encarou severamente. - E daí que ela sequestrou suas filhas?! Que limite é esse que você acha que eu passei?! Quantos pais, quantos filhos que você mutilou, torturou, assassinou, destroçou e jogou em uma vala rasa no meio do nada sendo inocente ou culpado?!

Dalva se aproximou.-Se gritar comigo outra vez, mato você e seu projeto de gestação fracassado e mando jogarem em uma vala rasa como todas as pessoas que já matei. - ela diss furiosa em tom alto.

Juninho mirou uma arma para cabeça da morena quase ao meu lado e Daniel ficou imparcial enquanto alternava o olhar entre Dalva e Fernanda.

Dalva tomou a arma de Fernanda com
brutalidade e a jogou no chão em um
vacilo, segurou a garganta da morena ao
meu lado impulsionando Fernanda para se ajoelhar enquanto a morena forçava-se a ficar de pé.

Lá marfia • FerlaneOnde histórias criam vida. Descubra agora