Pequena Sicília

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•° Hazel Salvatore °•

Acordei com minha cabeça dolorida e com esperanças que todo aquele tormento tivesse sido apenas um pesadelo, mas quando olhei em volta, vi toda nossa família reunida da sala, cacos de vidro para todo os lados, tive certeza que era realidade.

Levantei subitamente e imediatamente todos me olharam.

— Summer? - chamei o nome da minha filha, com uma leve esperança que já estasse em casa.

— Calma, Zel! Ainda estamos com ela, mas o Elijah está providenciando tudo! - minha cunhada tentou me tranquilizar, mas a única coisa que eu sentia naquele momento era raiva.

— Onde está o Elijah?

— Está com o Damon e Nik no escritório.

Levantei a cabeça para olhar em volta e meus olhos vagaram por uma fotografia imensa que fica na sala, estampa com o rosto de Summer e Hope em uma das nossas idas à praia.

Como? Como aquele cretino teve a coragem de trocar um dedo se quer na minha filha? O ódio consumiu meu peito e a única coisa que meu cérebro emanava era o desejo descontrolado de vingança.

Decidia a reagir, levantei-me do sofá e fui em direção ao escritório, abri a porta sem muita cordialidade, fazendo os rapazes olharem para mim.

— Não quero saber oque estão fazendo, apenas levantem daí, temos um circo para por fogo!

— Querida, não podemos invadir assim, a vida da nossa filha está em jogo! - Elijah foi o primeiro a se impor.

— A cada minuto que nossa filha passa naquele lugar, a mente dela se desfaz, Elijah. Ela vai acabar morta se agirmos com sua paciência!

— Você desligou a humanidade? - Klaus me questiona.

— Não, ela apenas está com raiva, mas vai acabar desligando se não fizermos nada!

— Vou sozinha! – Girei no lugar, saindo do escritório, peguei as chaves do meu carro e indo em direção a saída.

Não demorou muito para Damon, Klaus, Rebekah, e Elijah estarem atrás de mim.
Caroline, Elena e Bonnie ficaram para proteger Hope.

Fomos em direção ao circo, aquele lugar que me assombrava há anos.

***
Chegando no circo, que estava fechado devido ao horário, estacionamos os carros e entramos em sem cortesia.

— ESTÁ FINGINDO QUE NÃO ESTOU AQUI, JAMES? ANDE LOGO, VAMOS TERMINAR LOGO COM ISSO! - Gritei assim que chegamos no centro da área.

Em alerta ouvimos passos vindo até nós.
Viramos para o local e nos deparamos com uma garota que eu rapidamente reconheci, mas não baixei a guarda.

— Sicília? - perguntei, dando um passo à frente.

Sicília, uma garota que foi sequestrada 2 anos após de mim, com apenas 15 anos. James a sequestrou na Itália, ironicamente na Sicília.
Mesmo fraca pelos experimentos do monstro que persuadia meu psicológico, eu cuidei de Sicília, a mostrei como controlar a sede, como sobreviver com James, mesmo estando há tão pouco tempo alí.

Um Amor RepentinoOnde histórias criam vida. Descubra agora