A construção de um amor

Capitulo 18.

Deu um capítulo enorme meus amores. Eu sei que deveria postar só no sábado, porém não resisti e acabei adiantando, talvez sábado eu venha e poste mais! Quero pedir a todos que não sejam leitores fantasmas, dêem estrelinhas, comentem, divulguem para seus amigos! Espero que gostem da história, e esse capítulo vem quentinho para vocês, se tive algum erro me perdoem, eu fiz pelo celular e minha unha grande atrapalha um pouco. Porém, eu não revisei, e aí vai para vocês!
Um beijo, Isabela.
E OBRIGADA PELAS 5K VISUALIZAÇÕES!
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Ela apenas sorriu, me fazendo sorrir também. Ao anoitecer estava preparando seu jantar quando meu celular tocou, com a mão suja de farinha o atendi e pus entre meu ombro e minha orelha.
- Alô. - Minha massa de pizza estava no ponto.
- Filho, sou eu. - Meu pai riu e então fui moldando a massa. - Como vai tudo aí?
- Vai bem! Angel se recuperando bem, o hospital já foi para a etapa de construir. - O recheio seria calabresa, ela adorava.
- Enfao filho, queria lhe contar que fiz um site para o hospital, e em menos de 24horas mais de meio milhão de pessoas já fizeram doações. - O recipiente com a calabresa caiu de minhas mãos.
- Você fez um site? Qual? Me diga! - Já corria ao escritorio onde me jogava a cadeira em frente ao computador ligado.
- mylittleangel.com - Acessei o site e rapidamente fui redirecionado a uma página. Tinha uma foto de Angel como capa do site. CEm omecei a ler:

"Harrison Daves fundador do hospital My Little Angel tomou esta iniciativa após sua esposa sofrer um grave acidente lhe deixando uma sequela após o traumatismo craniano. E com uma atitude tão nobre para oferecer suporte a sua esposa, ele então criou o hospital para oferecer suporte para todos os portadores da doença que morem pela região. E quem não morar perto, um jatinho será disponabilizado para sua locomoção mais rápida ao hospital. Tudo em homenagem a sua esposa, Angel."

O site o que mais tinha era comentários sobre como minha atitude era linda, muitas pessoas me desejando apoio. Tinha enorme contador ao lado do nome do hospital, que aumentava sem parar, eram as doações.

- Pai.. - Eu não tinha palavras para descrever a imensa alegria que me dominava. - Não sei como te agradecer!
- Filho, você me orgulhou muito com esta atitude nobre. E eu espero, que dê tudo certo a vocês! Sua mãe, está toda orgulhosa rodando o mundo pelo seu computador e dizendo a todos. - Ele riu me fazendo rir também. - Quando o hospital ficar pronto, me sentirei realizado.
- Pai, tudo o que eu mais quero é que esse hospital fique pronto. - Falei sorrindo enquanto olhava por cima o site. Ele desligou alguns instantes depois, e um sorriso estampava meu rosto. Levantei e fui indo até Angel que estava sentada no sofá com Mike deitado ao seu lado. - Meu amor, seu hospital.. Muitas pessoas estão nos ajudando.
- Quem, Harri? - Ela mexia nos pelos do cachorro.
- Amor, pessoas pelo mundo. Eu estou tão feliz que um trabalho que fiz para ajudar você, vá ajudar tantas pessoas! - Estava eufórico com a noticia.

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Os dias se passaram novamente e a inauguração do hospital estava de vento em popa, eu claro já preparava meu discurso, as contribuições pelo site foram aumentando em uma proporção monstruosa. Angel já estava melhor - Na medida do possível. - Mike eufórico com os passeios que dávamos. Todas as tardes a levava para o parque, andávamos calmamente, sem pressa. E o cachorro, como era abestado, já saia em disparada atrás de pássaros. O tempo passava de forma tão rápida que meu aniversário se foi e eu nem me importei, que Mike ficava mais gordo e menos agitado, seu peso já não permitia. Angel ficava com feições mais maduras e o mesmo olhar doce. Papai comandava a empresa com pulsos firmes e mamãe dava-lhe total apoio, moral e emocional. Ele não havia perdido o gás de como era ser um empresário de sucesso. Meu telefone tocou enquanto eu procurava um documento no meio da pilha de papéis da minha biblioteca.
- Harrison, em dois dias o hospital é todo seu. E espero receber uma quantia boa pelo trabalho. Em um mês e meio eu coloquei uma mansão pra cima. - Ele dizia e eu sorri.
- Receberá. - Sorri mais alegre, porém logo o sorriso se desfez. - Marcelo, onde está os documentos das transações bancárias da empresa?
- Os originais estão em um cofre, único que tem acesso é você e seu pai. As cópias tem muitas espalhadas, na sua casa, empresa, casa do seu pai, na minha. - Ele fez um barulho, parecia estar bebendo algo. - Por quê?
- Porque papai está preocupado, uma grande quantia sumiu da empresa essa semana, e esse documento não o acho aqui dentro de casa. - Deixei a grande caixa de documentos de lado. Caminhei até o computador e comecei a acessar a conta bancária da empresa. Era dividida em quatro partes: A minha, do papai, da mamãe e o capital da empresa. A quantia de todos estavam intocados, menos a minha. Havia sumido uma bela quantia de zeros da minha conta, não que fosse fazer falta, porém era estranho. - Da conta de todos não foi retirado um centavo, porém a minha..
- Alguém deve estar tendo acesso. Ligue ao banco, eu vou dar uma olhada aqui. - E com isso desligou. Disquei o número do gerente que logo me atendeu.
- Lincoln. - Sem mais delongas. - Quem está tendo acesso à minha conta bancária?
- Como vai senhor Daves? - Limpou a garganta e então ouvi barulho de teclas sendo pressionadas. - Sua conta foi acessada por uma moça chamada Cristina Braga. - Braga? Ah. Claro! Seu nome de solteira, ela utilizava meu sobrenome para fazer transações da empresa.
- Me escute bem, essa mulher está proibida de tirar um centavo da minha conta, entendeu bem? Se ela retirar um dólar daí, eu fecho esse banco. - Levantei discando o número de Marcelo. - É Cristina. Queria saber como ela conseguiu.
- Isso é o de menos. Tem que achá-la. - Massageiei minhas têmporas.
- Eu sei. Vou ficar com Angel. Até mais tarde. - Desliguei.
Com isso aproveitando o computador ligado, mandei um e-mail ao meu pai.