Nas vielas sombrias da cidade, onde o vento sussurra,
Uma mariposa frágil, alva e desamparada,
Bate suas asas trêmulas, buscando a luz que a acalma,
Mas é atraída pelo fogo, pela chama envenenada.O predador, oculto nas sombras, espreita com avidez,
Seus olhos famintos, como brasas ardentes,
Ele se aproxima, silencioso, sem piedade ou sensatez,
E a mariposa, indefesa, treme sob o peso dos tormentos.Ele sussurra promessas falsas, como um cântico sedutor,
Ela, confusa e vulnerável, hesita entre o medo e a esperança,
Mas suas asas, outrora alvas, agora estão manchadas de dor,
E o fogo que a atraiu, consome-a em uma dança insana.Assim, a mariposa, símbolo da fragilidade e da beleza,
É devorada pelo predador, que a consome sem remorso,
E a cidade, indiferente, segue seu curso, sem surpresa,
Enquanto a mariposa se torna cinzas, perdida no universo.- As almas vulneráveis, as asas que tremem na escuridão,
Para que não sejam consumidas pelo fogo impiedoso,
E possam voar livres, sem temer a sombra da opressão.
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Luzes da Noite: Poesia que brilha quando tudo está escuro.
Poesia⋆ Por entre as sombras de sentimentos confusos e a esperança de uma luz que nunca chega, prepare-se para uma experiência de leitura que vai te agitar emocionalmente, fazer você chorar como se não houvesse amanhã, mas ainda assim deixará você desejan...