As Asas de Uma Mariposa

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Nas vielas sombrias da cidade, onde o vento sussurra,
Uma mariposa frágil, alva e desamparada,
Bate suas asas trêmulas, buscando a luz que a acalma,
Mas é atraída pelo fogo, pela chama envenenada.

O predador, oculto nas sombras, espreita com avidez,
Seus olhos famintos, como brasas ardentes,
Ele se aproxima, silencioso, sem piedade ou sensatez,
E a mariposa, indefesa, treme sob o peso dos tormentos.

Ele sussurra promessas falsas, como um cântico sedutor,
Ela, confusa e vulnerável, hesita entre o medo e a esperança,
Mas suas asas, outrora alvas, agora estão manchadas de dor,
E o fogo que a atraiu, consome-a em uma dança insana.

Assim, a mariposa, símbolo da fragilidade e da beleza,
É devorada pelo predador, que a consome sem remorso,
E a cidade, indiferente, segue seu curso, sem surpresa,
Enquanto a mariposa se torna cinzas, perdida no universo.

- As almas vulneráveis, as asas que tremem na escuridão,
Para que não sejam consumidas pelo fogo impiedoso,
E possam voar livres, sem temer a sombra da opressão.

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⏰ Última atualização: Jun 30 ⏰

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