5.

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joão tinha dormido na minha casa. e não se passou nada entre nós. o que foi uma novidade. acordo no peito de joão que ainda dormia. tirei o braço dele que envolvia o meu corpo e sorri para ele. liguei os fones e conectei ao meu telemóvel e coloquei a minha playlist. estava a vibrar com as minhas músicas favoritas. ligo o fogão para fazer qualquer coisa rápida. uma pizza. e tiro as batatas do armário. são 14h30. e ainda não almoçamos. o que nos salvou foi o dia de folga. o joão está com cara de sono quanto entra na cozinha. com a sua mão direita arruma mais ou menos o cabelo. ri-me.

não fizemos nada ontem. foi histórico. - disse a sorrir. o mesmo envolveu-me pela cintura beijando-me a cabeça.

foi um inferno. - disse ele a tirar uma batata do pacote. tirou-me o fone e viu que estava a ouvir a música do meu julinho juntamente com o bispo. contra possibilidades. gosto mesmo muito desta música.

dizeram não vai dar certo mas olha para mim. - joão cantou.

tou cada vez mais perto mano olha para mim. quando perguntam onde, eu digo tou aqui. falar não me afeta, eu já consegui. - cantei a sorrir. é a minha favorita do momento. é mesmo.

dizeram não vai dar certo mas olha para mim. tou cada vez mais perto mano olha para mim. quando perguntam onde, eu digo tou aqui.
falar não me afeta, eu já consegui. - ele cantou a sorrir para mim. agarrou-me na mão direita e rodou-me ligeiramente. agarrou-me na cintura e eu entrelaçei os braços no seu pescoço. encostei o meu rosto no seu ombro, balançamos os nossos corpos na batida da música. sorri quando a música acabou e joão me deu um beijinho. tirei a pizza do forno. joão foi tomar um banho. deixando a pizza arrefecer. tirei a primeira fatia a ver telemóvel. pouco depois o mesmo desceu as escadas com a camisola dele na mão. depois vestiu-a á minha frente. sorri dando uma mordida na pizza. o mesmo tirou uma fatia. peguei em dois copos. enchi o meu de ice tea de pêssego. e perguntei qual preferia, limão, manga ou o mesmo que o meu. joão respondeu o mesmo que eu. enchi o copo dele e levei até ele. estou de pé com a fatia de pizza na mão e com a outra estou a levar um gole de ice tea á boca. quando levo o gole pouso o copo na mesa com joão a olhar para mim. o mesmo desfaz o contacto visual e começa a corar. ri-me. ele pôs as duas mãos na cara.
sentei-me no colo dele.

estás pronto, para o jogo com a geórgia? - perguntei a dar outra mordida na pizza.

pronto pronto não estou. é uma equipa difícil. vamos ver o que acontece. - sorriu ele. sorri de volta.
- tens planos para a tarde? - perguntou ele quando me sentiu a sair de seu colo. agarrou-me logo na cintura para me voltar a sentar.

depende. do que quiseres fazer. - disse e o mesmo abanou a cabeça a rir-se. voltou a olhar para mim.

sexo. cinema. jantamos. romântico? - disse ele e eu ri-me. acabei a fatia, pousei o guardanapo na mesa. voltei o rosto para ele. tirei-lhe a camisola. beijando-o. tenho a mão direita no seu pescoço, ele têm a mão na minha cintura puxando-me para perto dele. agarra nas minhas coxas. pegando-me ao colo. tira tudo da bancada da cozinha e senta-me nela. tira-me as calças do pijama e depois a camisola.
é tudo tão rápido. este homem é muito rápido. tiro-lhe os calções e o mesmo sorriu antes de me voltar a devorar cada canto da boca. aproximou os nossos corpos. o seu membro roçou em mim fazendo-me soltar gemidos entre o beijo. tirei-lhe os boxers e ele as minhas cuecas.
agarrou-me e levou-me até ao sofá. ficando eu deitada e ele a fazer força para não colocar toda a força de seu corpo deitado por cima de mim. a sua mão explorou o meu corpo. quando tocou no meu ponto fraco, estremeci. gemi a seguir. joão sorria ao me ver assim. os dedos dele faziam da boa mágia. beijou-me os dois lados do pescoço, mordendo-me para me deixar um chupão ali marcado. estava prestes a ser comparada com um vulcão quase em erupção. demorou mais um bocadinho para a lava finalmente sair. joão sorriu e eu suspirei. agarrou no preservativo, abriu-o com os dentes e colocou-o em seu membro que mais tarde entrou em mim. tenho a minha mão direita na sua nuca e ele na minha cintura para facilitar os movimentos rápidos e repentinos. ficamos assim, por algum tempo. depois quando ambos estavamos ofegantes, separamos-nos. o peso de joão veio todo para mim.

parvo, saí! - disse numa voz abafada. o mesmo riu-se. apoiou-se com as mãos no sofá. beijou-me.

podíamos fazer isto o dia inteiro. mas estou a tentar ser romântico então não vai ser possível. - disse ele.
eu sorri.

és mesmo parvo pá. - ri-me e ele também. vestimo-nos e fomos passear. um sítio que joão escolhera.
não acredito que estamos num campo de golf.
joão abriu-me a porta. e eu revirei os olhos. instalamo-nos os dois prontos para lançar a bola. joão riu-se do meu nervosismo. agarrou na minha cintura fazendo com que a minha posição ficasse correta. explicou-me como devia mandar a bola. e eu fiz mas fiz mal. ri-me a derreter com ele. estava sem ar e com a barriga a doer de tanto rir. tenho lágrimas nos olhos e estou da cor de um tomate.
respiro fundo mas volto a rir-me na mesma intensidade. joão também está assim.

vá, vou tentar de novo. - ri-me mais um bocadinho e voltei a concentrar-me. o joão estava pronto para se voltar a rir mas desta vez mandei bastante bem. o mesmo pegou-me como um saco de batatas e rodou-me em seu colo.
ficamos um bocadinho aqui, a rirmos um dos outros. foi mais ele que se riu de mim. pois ele era mesmo bom nisto. atiro-lhe uma bola de golf e o mesmo diz : - aí caralho! - ri-me mais.
foi uma tarde bonita. entretanto passamos pela casa de joão para ele se trocar, pois iamos jantar fora e depois iamos ao cinema. eu já tinha trocado de roupa, estou com uns samba e um vestido da zara de leopardo. sento-me no banco á frente do piano que só serve de efeite de joão e começo a tocar.

steal my girl - joão neves.Onde histórias criam vida. Descubra agora