mariana pov'
acordamos no outro dia, levamos a francisca para casa e passamos um dia em família. estamos a lutar para que ela começe a andar. faz quase um ano de vida. joão agara mais ou menos nos seus ombros e acompanha-a, para que ela tenta-se andar com cuidado.
faço caretas para que ela venha até mim. ela tenta e tenta vira até mim. e consegue. pego-a ao colo e agarro-a na cabeça e pulei mínimamente, com muito cuidado.— que campeã. - diz o joão a pegar-lhe e a fazer-lhe gracinhas. têm sido um ótimo pai. e têm tido uma relação de pai e filha com kika, tão boa. mesmo muito boa.
sorri ao ver os meus dois amores ali postos. um com o outro.— cuidado, agora pode te fazer fintas no futebol. - digo a rir-me. joão abre a boca para francisca. e francisca solta um pequeno risinho.
joão sorri para ela. ficamos o dia todo unidos e a criar boas memórias.
joão tocou guitarra para ela. e conhecendo-o como conheço. nunca a toca. sorri novamente.-
acordo com joão ao meu lado. como sempre. sorri ao vê-lo a observar-me.
a observar cada detalhe meu.
beijei-lhe a boca, a sua mão acariciou-me a pele da minha nageda. sorri. beijando-o novamente.— queres ir a uma discoteca hoje? tirar tempo para nós, beber até cair. posso deixa-la com a marta. para não estar sempre a chatear a minha irmã. - digo a beijar os seus abdominais. ele acariciava o meu cabelo enquanto lhe espalhava beijinhos pelo corpo. volto para cima e ele beija-me.
— já não o fazemos á um bom tempo. acho que é uma boa ideia. a marta também não a vê a algum tempo. - ele disse e eu sorri.
— podemos falar de ontem. - digo a revirar os olhos. ele riu-se.
— da madalena? - ele voltou a rir-se.
— não têm graça. ela atirou-se a ti. e tu não fizeste absolutamente nada. - digo a sair de cima dele. ele olha para mim.
— desculpa. ela é uma autêntica cabra. eu estava-me a sentir desconfortável. não reagi, amor. - disse ele apoiado por um cotovelo na cama. beijando-me o rosto. eu suspiro. quando desce a boca para o meu peito. eu afasto-o. crise de ciúmes. dirigo-me ao berço da kika, que está a acordar. levanto-a devagar e volto a sentar-me na cama com ela. sinto um beijo no ombro do neves. suspiro novamente.
— estás com ciúmes de uma merda. atoa. mariana. atoa. - disse ele a sentar-se ao meu lado. eu levanto-me com a francisca no colo. e sento-a na cadeira própria para ela, na mesa da sala. ela sorri quando joão começa a brincar com ela. eu olho para eles e corto uma maçã em pedaços muito pequenos, de forma á francisca trincar. até é bom, por causa do nascimento de seus dentes. ele vêm até mim.
— anda lá, mariana. - susurrou-me. eu continuei a descascar a maçã, quando o fiz, coloquei em cima da mesinha da kika. ela pega em duas de cada vez. joão impede. então kika só leva uma de cada vez.
— desculpa por não ter feito nada. tens razão. deveria ter feito algo. - disse ele alto. eu sorri.— não foi muito difícil chegar lá, pois não? - sorri novamente satisfeita. ele sorri. beija-me o pescoço e volta para a cozinha. para brincar com kika. põe-a fora da cadeirinha e ajuda-a a correr pela casa. eu ri-me.
— que corredora. que corredora. - joão brinca com ela. sorri.
aproveitamos que ela estava transpirada e colocamos-a no banho.
demos-lhe banho com muito cuidado. depois o joão enrolou-a numa toalha com o seu nome escrito. e eu vesti-a. depois fomos passear. colocamos a kika a almoçar juntamente connosco. depois das 19h, estamos vestidos.
ainda não aceitei o pedido de seguir dela, nem pertendo aceitar.
deixamos a kika com a marta, que se derreteu toda quando a viu.— divirtam-se. - diz marta. joão olha para mim a acenar com a cabeça.
— nós vamos. - ele disse e eu sorri.
demos um abraçinho á kika.
— ela já está jantada? - marta pergunta e neves acenou com a cabeça.
— e com banho tomado. - disse eu. marta acenou com a cabeça e mandou um beijo voador. kika sorri e depois marta fechou a porta. dirigi-me ao meu carro e joão sentou-se no banco ao meu lado e fomos até á discoteca. dançamos muito muito muito. e estava tudo bem. até aquela cabra entrar pela porta a dentro. traz duas amigas. que aposto serem tão cabras como ela. suspiro fundo e olho para joão. que ignorou a existência dela.
— o melhor que podemos fazer. é esquecer que ela existe. - diz ele a beijar-me.
— olá, pessoal. - a voz dela ouve-se ao nosso lado. eu bufo. e joão abana a cabeça.
— o que queres? tentar roubar-me o namorado, novamente? - sorri ironicamente. ela sorri também.
— vim em paz. - diz ela. eu ri-me.
— oh, a sério? - digo eu. ela acenou com a cabeça. largo a mão de joão e dirigi-me ao barman. pedindo um copo de tequila. volto para lá. e derrubei a bebida no vestido branco dela. soube mesmo bem. eu abro a boca ironicamente. ela abre a boca a olhar para o vestido que ia ficar manchado.
— desculpa, não vi. - disse. joão está a sorrir para mim. muito orgulhoso.
— filha da, queres saber? aproveitem da noite. - ela sorri a dar-me um encontrão. eu ri-me. e voltei-me para o joão. que está com as mãos nas minhas ancas. a sorrir.
— uau. - disse ele. eu sorri. e ele beija-me violentamente. separo o beijo.
— vou buscar bebida, amor. - digo e o mesmo acenou com a cabeça.
peço ao senhor dois copos de uma bebida aleatória. e volto para a pista. e entrego a bebida ao joão. ele sorri e metemos a bebida pela guela a baixo. já não á qual sinal da madalena. graças a deus. continuamos a dançar sem quaisqueres problemas. apetece-me ir á casa de banho. então digo ao joão e vou direita á casa de banho.
João neves pov'
a mariana foi agora á casa de banho, e agora estou na bancada. a beber algumas bebidas álcoolicas. estou tranquilo até a madalena sentar-se ao meu lado. eu suspiro a pousar o copo na mesa do bar. e olho para ela. ela está com um sorriso nojento na cara. suspiro novamente.
— o que queres, um vestido novo? - digo eu. ela sorri.
— quero beber algo, contigo. - só podem estar a brincar comigo.
— não, obrigada. - digo a tentar levantar-me.
— eu prometo que nunca mais me meto no meio de vocês. eu juro. - madalena diz. e eu volto a sentar-me. madalena sorri e vai falar com o senhor que está a alguma distância de nós. olho para a casa de banho e rezo para a mariana vir. mas não vêm. volto-me para o lado, e tenho madalena ao meu lado. com um copo á minha frente. para despachar isto, bebo o copo rapidamente e saio de lá. mas a minha visão não permite. aposto que colocou algo no copo. ela drogou-me. estou a ver tudo esfocado.
— o que metes-te no copo? - digo com as mãos apoiadas na mesa do bar. ela riu-se.
— não coloquei nada. devias experimentar beber mais devagar. - diz ela. estou a transpirar. totalmente. estou a ter visões, sinto que a madalena agora se torna uma mariana. e digo para mim mesmo que nada é real, estou drogado. estou a ser agarrado por ela. que me mete num quarto, com ela.
mariana pov'
saio finalmente da casa de banho. tive a retocar a maquilhagem e o restante. por isso, demorei o tempo que demorei. não avisto joão em lado absolutamente nenhum.
o meu telemóvel toca. é uma mensagem de joão." consegue vir aqui a cima, aos quarto, estou á tua espera ❤️🔥. "
sorri ao ver a mensagem. subo as escadas e vejo joão a comer a madalena nos corredores. uma lágrima cai lentamente pelo meu rosto. volto a descer as escadas a chorar. a chorar bastante. não acredito no que acabei de ver. ele estava mesmo a come-la. não era ela, era ele. saio da discoteca rapidamente. e vou até á casa de marta. e conto-lhe tudo. absolutamente tudo. a francisca graças a deus já está a dormir.
e pelos vistos, também vou ficar lá a dormir. porque se vir fotos minhas com o joão em molduras no corredor da nossa casa, sou capaz de partir tudo.
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steal my girl - joão neves.
Fanfikcemariana e joão conheçem-se numa festa. de seu melhor amigo, antónio silva, que fazia os seus 20 anos. ambos bebem um pouco demais. e fazem o que não deviam. o bom é que mariana foi chamada para ser fisioterapeuta na seleção onde neves foi convocado...