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março/abril de 2025

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março/abril de 2025

I'm turning around
I'm having visions of you
But then I understand
The friend I'm dreaming of is far away
But I'm here
I'm here
show me how


🏁


UMA SILHUETA FEMININA estava ali, contemplando o pôr do sol. A tarde ensolarada dava lugar à noite estrelada. A mulher misteriosa estava de costas para Max, mas ele sabia que a conhecia. Um pouco mais longe, estavam duas crianças, a mais velha não deveria ter mais de 3 ou 4 anos. O mais novo ainda estava sentado no chão de areia, como se estivesse com medo de andar e cair. Ambos rindo, construindo um castelo de areia que não  tinha a menor pretensão de permanecer em pé. Não pôde deixar de notar que as crianças olhando para a mãe, ainda que o rosto dessa fosse uma incógnita. Max acordou e levantou-se da rede na qual estava deitado.

— Max, vem aqui! Estamos esperando você. — a voz suave da mulher o chamava, apesar do loiro não conseguir identificar quem seria.

— Já vou, meu amor. Estão com tantas saudades assim de mim? — o holandês diz, rindo. — Acho que eu deveria voltar a dormir.

— Então eu vou embora, meu bem. E levo os meus filhos juntos comigo. O que acha? — a mulher fala, um sorriso travesso emoldurando os lábios.

— Eu iria até o fim do mundo atrás de vocês. Porque não há nada nesse mundo que eu ame tanto quanto a minha família. E eles são os nossos filhos — a voz baixa do homem era apenas um sussurro, tão sonhador quanto o sol.

— Quanto drama, acho que vou vomitar. Você me deixa assim, Max.

— Tenho filhos demais. 

— O quê? — a mulher pergunta.

— Caso esteja grávida, será mais um para dividir a herança. Coitados. 

— Max Verstappen, eu odeio tanto você. Você é inacreditável. Como pode falar esse tipo de coisa? 

— Então não deveria ter se casado comigo. — uma risada feliz escapa do holandês. — Mas eu sei que sempre teve uma queda por mim.

Quando Max tenta se aproximar para ver o rosto da voz feminina, ele escuta um barulho alto. Um despertador. Não poderia estar sonhando, poderia?

É claro que estava.

Ele estava tendo apenas visões de um futuro.

É claro que estava. Max acordou com uma irritação forte, odiando o barulho que vinha do celular, o despertando para a fria realidade.
Não havia nada de brisa do mar, mulher ou filhos. Apenas ele e uma grande cama de hotel, que estava vazia. 

DIRTY DIANA.「 max verstappen 」 Onde histórias criam vida. Descubra agora