DEZ

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ACORDEI CEDO E decidi ajudar o jota no estúdio, ele tava com um bloqueio criativo enorme e não tava conseguindo desenvolver a música que começou

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ACORDEI CEDO E decidi ajudar o jota no estúdio, ele tava com um bloqueio criativo enorme e não tava conseguindo desenvolver a música que começou.

Já no Uber recebo um notificação.

WhatsApp on

Número desconhecido

- Já que vc tá em Guarulhos podia
ter tido a decência de me fazer
uma visita né.

WhatsApp off

Eu sabia quem era.

Era a minha mãe, a mesma que não quis mais saber de quando meu pai foi embora, a mesma que disse que eu não seria nada na vida.

Eu não tava preparada pra lidar com isso e por sorte o Uber para o carro e eu desço ignorando a mensagem.

- Oi Larinha. - jota diz me abraçando.

- Oi jota. - Digo desanimada.

- O que houve?

- Nada, relaxa. - Me sento.

- Foi o Apollo? - Ele pergunta sentando ao meu lado. - Eu vi que ele passou lá em casa ontem a noite.

- Não, foi a minha mãe na verdade.

- O que aquela coisa fez? Com todo respeito. - Ele diz me fazendo rir.

- Nada, ela só me mandou mensagem e eu fiquei meio mal.

- 'Cê senti saudade dela né.

- Pra caralho, porra, é a minha mãe.  - Começo a desabafar.- Ela pode fazer o que for mas vai continuar sendo a minha mãe.

Não consigo segurar e as lágrimas começam a cair.

- Ela também senti sua falta, mesmo depois de tudo, lá no fundo ela te ama. - Ela me abraça.

Eu queria ficar naquele abraço para sempre.

- Vamo carai. - O Dopre diz entrando. - Ah oi Lara, não sabia que você ia vir.

Ele tava com o olho roxo.

Maldito japonês.

- Oi, bom vamos lá. - Digo limpando as lágrimas.

[...]

Conseguimos terminar a música, ficou foda como todas do Jota.

Eu já tava lá fora esperando meu Uber quando sinto alguém se aproximar.

- Eae. - O Pedro diz.

- Ah oi. - Falo em um som baixo sem saber se o mesmo escutaria.

- Por que 'cê tava chorando hoje cedo?

- O que aconteceu com o seu olho? - Devolvo a pergunta na esperança de não ter que responder a dele.

- O Apollo me bateu mas acho que você já sabe disso, sua vez. - Droga.

- Minha mãe me mandou mensagem perguntando por que eu não fui visitar ela.

Poucos conseguem entender como isso me machuca.

- É sério isso? Depois de tudo ela ainda não sabe? - Ele diz incrédulo.

- Pois é.

- Bom é melhor eu ir, não quero levar outro soco. - Ele fala tentando melhorar o clima de merda.

- Desculpa por isso.

- Não foi sua culpa, eu surtei.

- Ele te provocou. - Retruco.

- Você deve estar adorando ter dois Mc's fodas brigando por você.

- Estou amando. - Digo brincando.

- Fazer o que né, você é apaixonante.

Ok, agora ele me deixou sem palavras.

- Eu tenho que ir. - Digo apontando pro portão.

- Tchau. - Ele diz e eu apenas sorrio para ele.

Saio pra rua esperar o Uber.

- Eii Lara, espera. - Escuto o jota gritar.

- O que foi?

- Sei que você não tá nem aí mas acho que você precisa ver isso. - Ele diz me alcançando o celular.

Era uma foto do Rogério em um restaurante com a Sarah, ele parecia bem feliz.

- Bom pra ele. - Digo devolvendo o celular.

- Você vai fazer alguma coisa?

- Por que eu faria? Eu e o Rogério não temos nada e eu tô pouco me fudendo pros dois.

- Tá bom então. - Ele diz desacreditado.

Meu Uber chega e eu vou pra casa.

Isso realmente não me afetou só achei que ele ainda era apaixonado por mim.

Volteiiiiii Desculpa pelo capítulo curto, não estou escrevendo com muita frequência pq minha vida acadêmica está muito corrida e quase não tenho tempo pra ficar no celular

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Volteiiiiii
Desculpa pelo capítulo curto, não estou escrevendo com muita frequência pq minha vida acadêmica está muito corrida e quase não tenho tempo pra ficar no celular.
O que vcs acham que o Apollo fez dessa vez?
Não sei vcs mais eu até tô gostando da relação dela com o Dopre.
(NÃO REVISADO)

Maldito passado - Apollo McOnde histórias criam vida. Descubra agora