TERCEIRO CAPÍTULO
› dedico para aquelas que passam pela batalha diária das relações familiaresANNIE DEL VECCHIO ♪
Tempestade Caótica.
A música que tocava em meu fone era tão alta que me impedia de escutar qualquer coisa lá fora.
Era uma das minhas músicas favoritas: 'Bathroom', do Montell Fish. Então, logicamente, iria estar no volume cem.
Mas, enquanto eu estava de fone e com os olhos fechados, senti o outro lado da minha cama afundar. Rapidamente olhei. Era Eleonor, ela aparentava estar assustada e arrepiada.
Retirei meus fones e olhei para seu rosto. Antes mesmo de perguntar o que aconteceu, eu á abracei. Seu corpo foi se amolecendo em meus braços, se ajustando ao abraço.
— O que houve, meu amor? - perguntei, acariciando seu cabelo.
— É o papai e a minha mãe...eles estão brigando denovo, maninha. - respondeu, entre lágrimas.
Não parei de abraçá-la, só pensava em confortá-la naquele momento. Mas, meu celular tocou. Atendi, sem olhar na tela quem era.
— Eai, Nie.
— Oi? Quem é?
— Não se lembra da voz do seu irmão?
— Liam!? Oi!
— Adivinha pra onde o seu irmão está indo...
— Não faço a menor idéia. Só sei que estou com muita saudade de você. Por que ficou dois anos longe e sem ligar ou dar explicações?
— Eu estava ocupado. Mas, agora estou indo aí. O nosso pai ainda está casado com a vagabunda da Miranda?
— Sim. Infelizmente. Ah, e inclusive, estão brigando nesse exato momento. Eleonor veio pro meu quarto.
— Nossa, que saudades da pequena! Não vejo a hora de chegar e abraçar vocês duas. Agora, vou dirigir. Depois nos falamos
Minha felicidade não pode ser explicada nesse momento. Não vejo mei irmão faz dois anos, nunca descobri o motivo do sumiço dele e ele nunca mandava mensagens.
— É o tato? - Eleonor pergunta.
— Sim! Ele vai vir nos ver, Leo! Não é legal? - pergunto, abraçando a garota.
Estávamos em um momento feliz, até que a porta foi empurrada com tamanha força.
— Eleonor, venha comigo agora. - Miranda fala num tom firme. Ela estava furiosa e evitava contato visual comigo. — Agora!
— Não. Por que você tá chamando ela? - seguro a garota com mais força para que a mulher não consiga puxar. — você está claramente fora de si.
— Solta minha filha. Eu vou sair dessa merda e vou levá-la junto. - diz, chegando perto de mim. Sem pensar duas vezes, acerto um chute em sua perna e corro do quarto trazendo Eleonor junto.
Desço as escadas e encontro meu pai bebendo uma de suas bebidas e sentado em sua cadeira. — Onde pensa que vai?
— Não interessa. Eleonor, vai la fora. - falo e assim ela faz. — presta bastante atenção, pai. Quando eu e minha irmã estivermos dentro dessa porra dessa casa - bato na mesa. — eu vou exigir respeito. Se você e a puta da sua esposa forem brigar, que seja em um local onde não tem crianças, entendeu!?
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Uma Donzela para uma Mafiosa | ⚢
RomantizmAnnie D. Vecchio, uma garota de apenas 17 anos - prestes a completar 18, é uma adolescente determinada e sonhadora, mas, sua vida está longe de ser perfeita. Seus pais são separados e sua mãe, uma mulher carinhosa mas restrita por um acordo judicial...