olhos verdes, olhos azuis

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Depois de ser acordada com seu celular quase explodindo de ligações, Casey saiu do pequeno elevador e foi caminhando calmamente até os detetives de plantão, Munch, Olivia, Elliot e fim, mas não estavam sós ali, tinha uma loira, un pouco mais baixa que Casey, com outros de grau, cabelos preços em um rabo de cavalo e um conjunto social preto nada barato.

A mulher era bonita, realmente uma das mais bonitas que ela já viu, seus traços fortes chamaram atenção da promotora, fazendo-a ficar uns segundos calada. Quando se deu conta do que estava acontecendo, respirou fundo e se apresentou para a mulher, que logo se apresentou.

"Me chamo Alex cabot, prazer."

"Certo, o prazer é meu."

Casey sentou-se ao lado de Munch, prestando atenção no que outras pessoas estavam falando, principalmente pegando informações sobre o caso, que no momento parecia um pouco difícil, pois não tinham o DNA, não tinham testemunhas e só um cadáver de duas crianças e uma mulher de 56 anos de idade, que foi golpeada na cabeça e estuprada, provavelmente na frente de seus filhos. Enquanto discutia sobre o que fazer,Casey evitava olhar para Olivia, pois ainda estava tentando se manter afastada, distante e sem aqueles pensamentos sobre a amiga ou sua sexualidade.

Casey pediu aos detetives que encontrassem mais provas, pois estavam praticamente no escuro e ela não poderia fazer nada. Após sair
Se afastar um pouco do grupo de policiais para pegar um café, seu corpo relaxou. Sempre ficava tensa quando os casos envolviam crianças, mas também ficava tensa e nervosa perto de Olivia.

"Você reprimindo sua sexualidade é deprimente até pra mim"

"Que susto! Na próxima tenta não me matar de susto, Munch!"

A mais nova se virou e cruzou os braços encarando o homem mais velho, bufando. lá vem ele de novo com o mesmo assunto: sua sexualidade. Ela nega sempre, mas ele está sempre desmentindo suas próprias afirmações.

"Você que estava pensando demais na Olivia e nas pernas bonitas da rainha do gelo e eu quem te assustei? Você deveria ficar assustada com essa falha tentativa de esconder que gosta de belas mulheres."

"Não começa, John! Eu não sou gay! Com licença."

E a moça saiu com sua famosa cara fechada, típico dela quando algo lhe irritava. A mulher passou na sala do capitão do esquecerão e conversaram um pouco e logo depois tomou rumo do elevador, entrando ao mesmo tempo a loira de óculos, que conheceu a alguns minutos atrás. Estava um silêncio estranho, ela queria falar algo, mas não sabia o porquê ou o que deveria falar.

"Soube dos seus casos, você realmente fez um bom trabalho na maioria deles, parabéns."

A loira de traços fortes falou, ainda olhando para a porta do elevador, que ainda estava fechada. Sua voz era firme, um pouco rouca, mas uma voz sedutora e arrepiante, algo bom de se ouvir. Casey franziu a testa rapidamente quando notou seus pensamentos, a voz dela era normal! Que sedutora o que? Casey Novak!

"Obrigado. Tenho que ser boa, essas pessoas merecem justiça."

Mesmo não gostando tanto, Casey sentiu uma emoção atingir seu coração, ela realmente estava fazendo de tudo para punir qualquer acusado que caísse em suas mãos, estava dando tudo de si. Olhou para a mulher ao seu lado, logo encontrando seu olhar também, ambas se encarando. Aquela troca de olhares que pareceu durar décadas, durou apenas dois segundos, pois logo a porta do elevador se abriu e ambas saíram rapidamente.

"Bom trabalho, doutora cabot."

"Bom trabalho, senhorita Novak."

A mais nova saiu às pressas, como se estivesse correndo para salvar alguém, mas só queria sair daquele clima estranho entre ela e a antiga promotora do esquadrão, mas que agora é da homicídios.

(....)


"Casey está estranha comigo, e eu não entendo."

Olivia sentou-se em dia cadeira, segurando um copo de plástico cheio de café preto. Sua mesa estava cheia de pastas e estavam investigando um crime que aconteceu nessa madrugada, mas também estava preocupada com sua amiga. Casey nunca mais aceitou jantar com ela ou saírem juntas, estava distante e isso era estranho.

"Casey está fugindo até dela mesma, quem dirá de você, Liv"

Jonh disse enquanto estava mexendo em seus papéis em sua mesa, nada tirava de sua cabeça que Casey era gay, ele estava certo, mas com certeza ela que estava tentando negar isso. Também já tinha suspeitado que sua ex bola de fogo era afim da Olivia, mas isso também talvez nunca seja confirmado e ele apenas estava  vendo coisas onde não tem, como diz Finn.

"Eu pedi para o Huang falar com ela na sexta."

Elliot diz encarando seu computador, comprando algumas pesquisas sobre os casos que estava investigando. Ele estava prevendo o quão Casey estava um pouco atordoada, principalmente depois de voltar de um final de semana com o pai. Casey não estava a muito tempo com eles, somente dois anos, mas já considerava a mais nova como uma irmã mais jovem, por isso ficou preocupado com a estranha mudança de comportamento da amiga.

"Logo ela volta ao normal, deve ser só estresse."

Disse Finn, levantando e saindo pela porta, acabara de receber uma pista sobre o caso que estavam investigando. Munch foi logo atrás dele, parceiros trabalharam juntos, então ele escolheu ir também. Munch gostava de trabalhar com Finn, era um bom parceiro.

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