Casey Novak nunca sentiu tanto medo como agora, seus músculos estavam adormecendo e seu corpo estava sendo agredido por quem ela menos esperava. Seu terapeuta deveria lhe orientar, ajudar a superar seus medos e mostrar um caminho menos assombroso, mas não era isso que ele estava fazendo nesse momento.
Chris rasgou as roupas da mais nova e a jogou no chão, começando uma série de chutes e xingamentos, enquanto isso a mulher que estava jogada no chão tentava se proteger da maneira que podia. Os chutes pararam quando Chris se virou para pegar algo dentro de sua mochila e Casey com suas poucas energias conseguiu se levantar e dar um chute no homem, fazendo ele quase cair sobre sua mesinha de centro.
--Sua vadia desgraçada! --Com raiva, o homem jogou a loira contra parede e se aproximou, cuspindo em sua face. --Não tente reagir, sapatãozinha.
Chris pegou a tesoura que tirou de sua mochila e começou a cortar os cabelos de Novak, depois cortando suas peças íntimas e por fim enfiando a tesoura no ombro da promotora, fazendo-a gritar.
--É isso que gente como você merece, pois já que não vai ser mulher de verdade, pelo menos tem que pagar pelos pecados. --O homem alto ria enquanto encarava o que estava fazendo com a sua paciente, estava adorando ver as lágrimas impuras caindo de seus olhos, o sangue pingando no chão e em como ela estava vulnerável. Chris se excitava com isso, era o único momento que conseguia se excitar sem precisar de remédios.
Enquanto Casey estava em um momento esadwlo doloroso e que estava durando uma eternidade em sua cabeça, Olivia estava chegando em casa até se tocar que estava faltando algo em seu bolso, a chave de casa. A morena deu meia volta com o certo e no caminho para a casa da dona de seus pensamentos, estava rezando para que Casey ainda não tivesse ido dormir, não queria lhe acordar.
A detetive estacionou o carro na frente da casa de sua colega e saiu do carro em direção a porta da casa de Casey. Quando a morena estava prestes a bater na porta, ela pôde ouvir sons estranhos, gemidos? Casey estava acompanhada? Essa dúvida sumiu de sua cabeça quando ouviu coisas quebrando, algo estava muito errado naquele momento. Benson foi até o carro e pegou sua arma, pedindo reforços no rádio. Olivia estava agoniada, então usou toda sua força arrombando a porta de Casey, entrando na casa.
--Mais um movimento e eu estouro seus miolos --A detetive estava com a arma apontada para o homem, que estava em cima da promotora desmaiada. O homem rio e parou o que estava fazendo, ou o que iria fazer. O homem saiu do meio das pernas da promotora e Olivia lhe fez deitar no chão.
---Parece que nosso joguinho acabou, case. --o homem disse enquanto estava no chão, com uma arma apontada em sua cabeça. Olivia estava com o coração a mil, ver o que aquele homem estava prestes a fazer com sua Casey, sim, sua Casey, era de partir o coração. E se ela não tivesse esquecido as chaves? Ele iria mata- lá? --sabe, ela é muito gostosa, pena que é uma anormal.
Olivia chutou o homem quando ouviu aquilo sair de sua boca nojenta. Ela queria matar aquele ser nojento, aquele homem que matou tantas pessoas, ele merecia pagar pelos seus crimes com vida, apodrecendo na cadeia.
--Vou fazer questão dos seus colegas de cela te acharem muito gostoso, bonequinha. --Foi a última coisa que dizer antes de chutar o homem e seus colegas chegarem, finalmente prendendo aquele ser nojento e desprezível.
Quando os paramédicos chegaram e levaram Casey para o hospital, Olivia jurou que se ela piorasse, iria fazer da vida daquele homem um verdadeiro inferno na terra, onde ela mesma íris fazer questão de ser o Diabo.
[Hospital Mercy]
A sala de espera do hospital Mercy estava cheia de policiais da unidade de vítimas especiais, todos nervosos querendo saber sobre o estado de saúde da promotora do esquadrão. Olivia não conseguia parar quieta, andando de um lado para o outro, estava ansiosa por notícias. A cena que viu mais cedo ainda estava em sua cabeça, rodando várias e várias vezes. Mesmo depois de anos trabalhando na UVE ainda não conseguia se acostumar com os crimes, principalmente quando é contra uma pessoa tão querida para si.
Qundo Olivia iria mais uma vez na recepção perguntar o porquê da falta de notícias sobre a promotora, o médico entrou na sala de espera carregando uma ficha em mãos.
-Detetives? -- o médico chamou os presentes ali e todos se aproximaram, estavam aflitos por notícias e não poderiam esperar nem mais um minuto para tê-las.-- A ssrt Novak é muito forte, ela está no quarto agora. Teve algumas costelas quebradas e a perfuração no ombro que levou alguns pontos. Tivemos que colocá-la para dormir para fazer a dor dimitir.
--Podemos ver ela?-- Olivia se pronunciou com um pouco de dificuldade, sua voz estava trêmula. O médico afirmou que sim e pediu para que fosse um por vez, então Olivia foi a primeira a entrar no quarto onde estava a mulher que tanto gostava. A morena se aproximou e mordeu o lábio inferior com força enquanto acariava lentamente o rosto de Casey, que dormia profundamente. --Querida, conseguimos pegar ele, ouviu? Ele está preso.
As lágrimas já não estavam mais presas, agora escorriam pelas bochechas da detetive enquanto ela falava. Ela teve tanto medo de perder Casey, sentia que seu mundo estava desmoronando. Benson beijou o topo da cabeça da mulher, continuando a fazer carícias em sua face.
--Estou aqui, case. Não vou sair do seu lado.-- enquanto observava a tranquilidade em que a mulher dormia, Olivia finalmente teve a certeza que não iria lhe perder e que ela ficaria bem, longe dos riscos. A mulher de olhos castanhos não deixaria mais nada acontecer com sua companheira de noites de jogos.
Enquanto estava zelando o sono da promotora, uma enfermeira entrou e disse que ela só tinha mais um minuto, antes da próxima pessoa entrar, obviamente ela não gostou de ter que se afastar, mas sabia que outras pessoas também precisavam ter a certeza que Casey estava bem e segura.
A policial beijou a testa de sua colega e acaricou os fios loiros da mulher, ela ficaria bem e logo sairia dessa cama de hospital logo. Contra sua vontade ela se afastou e caminhou até a porta, parando no meio do caminho, virando e olhando para sua colega, respirando fundo e se aproximando novamente, sussurrando rapidamente no ouvido da mulher adormecida.
--Eu gosto de você, cass.
E assim a morena saiu do quarto, depois de dizer palavras que ela não imaginava que sairiam de seus lábios. É, ela gostava da mulher e sabia disso. Depois de sair do quarto de hospital, Olivia estava pronta para enfiar aquele verme atrás das grades. Alex iria assumir o caso e ela iria conseguir dar justiça para todas as vítimas que sofrerem nas mãos daquele camalha.
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Mil Noites Pensando Em Você
FanfictionCasey está confusa, mas em seu caminho, seu coração se entregou a alguém que pode lhe esclarecer a beleza da vida e do amor. boa leitura!