capítulo 14

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Enquanto andava pelo quarto, sentia-me nervosa

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Enquanto andava pelo quarto, sentia-me nervosa. Seria realmente prudente esperar no quarto de um homem, principalmente de alguém como Izana?

Mas ele havia me ordenado a ficar ali, então não tinha muita escolha além de esperar. Sentei-me na beirada da cama, mexendo com a ponta da roupa enquanto esperava.

Olhava a variedade de plantas que estavam em volta do quarto, e uma delas em especial me chamou a atenção. Era a dama da noite, uma flor que só florescia a meia-noite. Parecia se destacar entre as outras plantas, com suas pétalas brancas em forma de trompete.

De repente, a porta se abriu e ele apareceu na frente de mim. Ele estava com uma toalha enrolada na cintura, a água ainda gotejando de seu corpo bronzeado.

Os cachos de cabelo branco estava úmido e desgrenhado, acrescentando a aparência selvagem dele. Ele permaneceu parado na entrada da porta, olhando para mim sentada na cama enquanto secava o cabelo com uma toalha.

Meu olhar seguiu a linha do seu peito e abdômen, ainda úmidos do banho. Eu me sentia nervosa, observando a maneira como a água deslizava pela sua pele.

Me repreendi diversas vezes, mas eu queria tocá-lo,  me levantei da beirada da cama o olhando sem nem me dar conta da intensidade a qual eu olhava. Eu precisava ir embora, antes que Taiju me procurasse pela cidade toda, e saber que eu estava com o homem que ele implorou para eu não me aproximar.

Parada diante de Izana, eu ergui minha mão timidamente para seu peito, e então me lembrei que eu iria toca-lo sem permissão...isso não se faz.

Recolhi minha mão no mesmo instante, e estava pronta para recuar e me afastar dele de uma vez

Ele me puxou de volta, me trazendo mais próxima dele enquanto olhava para mim com um olhar carinhoso e divertido.

— Não fique tão nervosa — ele disse com um tom divertido, enquanto mantinha o pulso preso em sua mão. — Você estava tão ansiosa para me tocar, e agora parece pronta para sair correndo.

— eu ia fazer...sem sua permissão — murmurei o olhando — isso seria uma falta de respeito com o seu sagrado corpo.

Ele riu baixinho com as minhas palavras, claramente achando divertido minha preocupação com tal detalhe.

Ele soltou meu pulso, mas permaneceu próximo enquanto colocava uma das mãos na minha cintura, me segurando próximo dele.

— Seu respeito é admirável — ele disse com um tom de provocação. — Mas não se preocupe tanto, você pode me tocar sempre que quiser.

Coração Maldito - Izana Kurokawa Onde histórias criam vida. Descubra agora