capítulo 21

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O ar da catedral era denso, carregado com o aroma de incenso e cera antiga

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O ar da catedral era denso, carregado com o aroma de incenso e cera antiga. A penumbra suave, rompida apenas pela luz filtrada pelos vitrais, criava um halo místico sobre as colunas de mármore, altas e imponentes, que sustentavam o teto abobadado.

As paredes, revestidas de afrescos coloridos e desbotados pelo tempo, contavam histórias bíblicas em tons vibrantes. A luz que atravessava os vitrais, em tons de vermelho rubi, azul safira e dourado, projetava padrões multicoloridos sobre o piso de mármore polido, transformando-o em um rio de luz líquida.

No centro da catedral, sob a abóbada ornamentada, erguia-se o altar-mor, construído em mármore branco e dourado, com um crucifixo de madeira escura sob um dossel ricamente talhado.  A imagem do Cristo crucificado, emoldurada por uma aura de luz suave, parecia abençoar o espaço sagrado.

O silêncio, quebrado apenas pelo murmúrio de orações e pelo canto suave de um coro distante, era quase palpável.  A atmosfera era carregada de uma energia ancestral, como se a catedral em si fosse um receptáculo de histórias, sonhos e meditações de todos que por ela tinham passado.

No alto dos arcos góticos, aves silenciosas e sagradas, representadas em pedra, observavam a cena com seus olhos de mármore. A catedral era um labirinto de beleza e história, um lugar de paz, de contemplação e fé. Era um santuário, um abrigo contra o mundo exterior.

A catedral se estendia para todos os lados, um labirinto de capelas laterais e corredores escuros. Em cada nicho, uma estátua de pedra, com feições serenas e olhos vazios, parecia guardar segredos ancestrais. Cada canto, cada detalhe, era um convite à contemplação, à busca por um significado oculto.

O cheiro de madeira antiga e de pó se misturava ao aroma de flores frescas deixadas nas capelas como oferendas. No coro, os bancos de madeira escura, esculpidos com detalhes intrincados, pareciam convidar os fiéis a se ajoelhar e rezar. Acima, no teto, a abóbada, toda adornada com pinturas e relevos, parecia uma gigantesca abóbora de cristal, pronta a se abrir e revelar o céu.

Em uma das capelas laterais, uma luz fraca emanava de um ícone antigo, revestido em ouro e pedras preciosas. Homens e mulheres, ajoelhados em oração, seguravam rosários e crucifixos, seus rostos sombreados pela profunda devoção. No corredor principal, um grupo de turistas caminhava em silêncio, seus olhos absortos na beleza da catedral.

A catedral era um palco para a história, um espaço onde o tempo parecia parar. Era um refúgio para a alma, um lugar onde a fé e a beleza se entrelaçavam, criando  uma atmosfera única e inexplicável.

A catedral se estendia para todos os lados, um labirinto de capelas laterais e corredores escuros. Em cada nicho, uma estátua de pedra, com feições serenas e olhos vazios, parecia guardar segredos ancestrais. Cada canto, cada detalhe, era um convite à contemplação, à busca por um significado oculto.

Coração Maldito - Izana Kurokawa Onde histórias criam vida. Descubra agora