| CAPÍTULO 4 |

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Assim que adentraram a delegacia, havia uma atendente falando com uma mulher que alegava um roubo: furtaram seu celular e carteira. Jungkook sentia-se nervoso e ansioso; queria rapidamente fazer a ocorrência para que todo o processo se iniciasse e, em alguns dias, tivesse seu marido de volta. Já estava ficando impaciente. A ômega discutia com a atendente sobre a demora para finalizar a ocorrência, pois queria seus pertences em 24 horas. Mal sabia ela que isso não seria tão rápido.

— Licença, teria como agilizar? O meu marido foi sequestrado. — Jungkook interrompeu a falação sem fim da mulher à sua frente. — O nome dele é Jeon Taehyung. Ele é um ômega e tem 25 anos. Ele estava entrando no carro quando uma van preta com aproximadamente quatro homens o levou. A placa é... — foi interrompido pela mulher que estava sendo atendida.

— Querido, eu estou na vez de ser atendida. Você está atrapalhando. É melhor esperar sua vez ou eu chamo meu alfa. — disse sem um pingo de empatia.

— Senhora Lee, o caso dele é mais grave que o seu, então vou dar preferência a ele. A senhora pode aguardar alguns minutinhos até que a outra atendente volte?

— Não, não posso. Você vai me atender agora.

— Senhor Jeon, você iria me dizer a placa. — A atendente ignorou a fala da mulher apressada.

— 12사 8394. Estávamos em frente ao supermercado a cinco quarteirões daqui. — Jungkook abre a carteira e puxa uma foto de Taehyung. — Esse é ele.

— Jun-Ho, você não entrou de férias? O que faz aqui? — Um policial de meia-idade perguntou. Ao lado dele, havia outro que encarava Jungkook como se não gostasse dele, mas ele nem o conhecia.

— Não é ele. — O outro oficial respondeu.

— Boa noite, senhores. Eu sou o irmão do Jun-Ho. Meu nome é Jungkook. Meu ômega foi sequestrado há pouco. Poderiam me ajudar a encontrá-lo o mais rápido possível? Nunca nos envolvemos em nada errado. Meu marido é um homem caseiro e honesto.

— Já ligou para seu irmão? Isso pode ser fundamental e acelerar o processo de busca por ele ser conhecido de um policial, pois só constatamos desaparecimento após 48 horas. — O policial mais velho perguntou. — Sou Yoo Jae-myung, companheiro de narcóticos junto com seu irmão. — Jungkook se inclinou em sinal de respeito.

— Ainda não, senhor. Eu nem pensei nisso para ser mais exato. Vou ligar agora.

Jungkook se afastou de todos e discou para seu irmão. A primeira ligação caiu na caixa postal. A segunda também.

— Não está conseguindo, querido? — A senhora Hae-sook perguntou.

— Não, vou ligar para minha cunhada. Talvez seja mais fácil falar com ele. — Jungkook discou o número da esposa de seu irmão, e no terceiro toque ela atendeu. — Su-ji, posso falar com o Jun-Ho? Ele não está me atendendo. O Tae foi sequestrado há pouco. Preciso da ajuda dele urgentemente.

— Ai, meu Deus, Jungkook. JUN-HO! — gritou. — VEM CÁ, O JUNGKOOK PRECISA DE AJUDA. — continuou a gritar.

— O que ele quer? Não sabe resolver nada sozinho. — Jungkook ouviu através da ligação, e iria desligar se não fosse algo tão urgente.

— O Tae foi sequestrado, Jun-Ho. Isso não é hora para implicâncias. Vem logo. — Su-ji falou irritada. Um barulho foi ouvido quando o celular foi passado para Jun-Ho.

— Fala, Jungkook. — O tom de voz era de puro desânimo.

— Sei que não gosta de mim, mas isso é importante para mim e para sua esposa. Por favor, ligue para a delegacia onde você trabalha e peça para eles agilizarem minha ocorrência. O Tae foi levado sem motivo algum.

Inferno Particular | jjk + kthOnde histórias criam vida. Descubra agora