♡Eloisa Milazzo♡
Quando chego na instituição, desço da moto, entrego o capacete para Daniella e agradeço correndo em direção ao portão que encontra-se fechado.
-- Seu Jorge, deixa em entrar, por favor.-- perço quase implorando.
-- O portão fechou tem mais de duas horas. Vai ficar para fora, mocinha!-- ele está virado de costa dentro da cabine.
Jorge é um senhorzinho que deve ter mais de 60 anos, sempre que tenho aula vaga fico conversando com ele.
-- Tio, eu tenho prova de cálculo agora, o professor deve está fazendo a contagem dos alunos agora. Por favor!
-- Tio?! -- ele virá e me ver -- Oh Eloisa, por que não falou antes que era você?-- ele pergunta, olha pra ver se tem alguém vendo e abre o portão -- corre, mocinha! Boa sorte com sua prova!
--Obrigada, tio! -- Agradeço sem olhar para ele, corro para a sala onde aplicam as provas. Vejo a porta que ainda está aberta, agradeço m pensamentos por isso e entro -- Desculpe-me pelo atraso, professor.
Antes de sentar-me na cadeira, ele para atrás de mim.
-- Podemos conversar no corredor, senhorita Milazo? -- aceno com a cabeça e o sigo -- está atrasada mais de 15 minutos para a minha prova, isso tirando seu primeiro horário que, se não me engano, você tinha aula com a sra° Marlene.
-- Eu sei, eu sei, professor. Desculpa! Perdir noção do horário, não tinha transporte..
Ele me interrompe entregando uma xuxa de cabelo roxa
-- Você esqueceu na sua cadeira semana passada -- pego e predo meu cabelo que com certeza estava uma bagunça -- e sobre seu atraso e sua prova, infelizmente você não poderá fazer -- tento argumentar, mas ele completa fala -- não seria justo com os outros alunos que chegaram ou ainda vão chegar atrasados.
-- E agora? O que eu posso fazer? Não quero ter que fazer recuperação, vai manchar o meu histórico -- falo mais para mim do que para ele.
-- final do mês estarei lançando a nota da prova no sistema e sua sala é a última que tenho prova para passar -- não consigo olhar para ele, sinto que vou chorar-- Mas posso abrir uma exceção para você, o problema é que ninguém pode saber, senão ambos estarão em problema.
-- Qualquer coisa. Faço qualquer coisa para poder fazer a prova -- nós dois sorrimos.
-- Na próxima sexta, eu tenho uma hora a menos de trabalho, vá à sala dos professores que aplicarei sua prova como uma segunda chamada.
-- Muito obrigada, professor! Não sabe como sou grata por isso -- na emoção, acabo abraçando ele que me abraçar de volta, mas logo solta e acena com a cabeça para duas estagiárias que estão passando e cochichando.
-- Não entenda mal, mas as pessoas podem confundir as coisas e espalhar mentiras sobre certas situações como essas. Entende, não é?
-- Sim, senhor -- falei, entrei na sala para pegar minhas coisas e sair em direção ao corredor.
Era óbvio que ele referia-se sobre as pessoas acharem que ele tinha um caso com alguma aluna.
Professor Leonardo é um dos homens mais competentes que conheço, sempre dentro das normas, zelando pelo seu emprego e nome. Atualmente terminou o mestrado e vive de cara fechada pelo corredores da instituição, mas uma vez ou outra um sorriso escapa de seus lábios quando conversamos ou esbarramos.
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𝑼𝒎𝒂 𝒕𝒖𝒑𝒊𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒃𝒖𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔.
RomanceApós a morte de seu pai, os irmãos Domenico, Vicenzzo, Giovanni e Anthony herdaram a empresa e as filiais da família que vem sendo passada de geração há anos, desde o momento de sua fundação a empresa permanece nas mãos da sua família de origem, os...