2° Capítulo

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♡Eloisa Milazzo♡

Quando chego na instituição, desço da moto, entrego o capacete para Daniella e agradeço correndo em direção ao portão que encontra-se fechado.

-- Seu Jorge, deixa em entrar, por favor.-- perço quase implorando.

-- O portão fechou tem mais de duas horas. Vai ficar para fora, mocinha!-- ele está virado de costa dentro da cabine.

Jorge é um senhorzinho que deve ter mais de 60 anos, sempre que tenho aula vaga fico conversando com ele.

-- Tio, eu tenho prova de cálculo agora, o professor deve está fazendo a contagem dos alunos agora. Por favor!

-- Tio?! -- ele virá e me ver -- Oh Eloisa, por que não falou antes que era você?-- ele pergunta, olha pra ver se tem alguém vendo e abre o portão -- corre, mocinha! Boa sorte com sua prova!

--Obrigada, tio! -- Agradeço sem olhar para ele, corro para a sala onde aplicam as provas. Vejo a porta que ainda está aberta, agradeço m pensamentos por isso e entro -- Desculpe-me pelo atraso, professor.

Antes de sentar-me na cadeira, ele para atrás de mim.

-- Podemos conversar no corredor, senhorita Milazo? -- aceno com a cabeça e o sigo -- está atrasada mais de 15 minutos para a minha prova, isso tirando seu primeiro horário que, se não me engano, você tinha aula com a sra° Marlene.

-- Eu sei, eu sei, professor. Desculpa! Perdir noção do horário, não tinha transporte..

Ele me interrompe entregando uma xuxa de cabelo roxa

-- Você esqueceu na sua cadeira semana passada -- pego e predo meu cabelo que com certeza estava uma bagunça -- e sobre seu atraso e sua prova, infelizmente você não poderá fazer -- tento argumentar, mas ele completa fala -- não seria justo com os outros alunos que chegaram ou ainda vão chegar atrasados.

-- E agora? O que eu posso fazer? Não quero ter que fazer recuperação, vai manchar o meu histórico -- falo mais para mim do que para ele.

-- final do mês estarei lançando a nota da prova no sistema e sua sala é a última que tenho prova para passar -- não consigo olhar para ele, sinto que vou chorar-- Mas posso abrir uma exceção para você, o problema é que ninguém pode saber, senão ambos estarão em problema.

-- Qualquer coisa. Faço qualquer coisa para poder fazer a prova -- nós dois sorrimos.

-- Na próxima sexta, eu tenho uma hora a menos de trabalho, vá à sala dos professores que aplicarei sua prova como uma segunda chamada.

-- Muito obrigada, professor! Não sabe como sou grata por isso -- na emoção, acabo abraçando ele que me abraçar de volta, mas logo solta e acena com a cabeça para duas estagiárias que estão passando e cochichando.

-- Não entenda mal, mas as pessoas podem confundir as coisas e espalhar mentiras sobre certas situações como essas. Entende, não é?

-- Sim, senhor -- falei, entrei na sala para pegar minhas coisas e sair em direção ao corredor.

Era óbvio que ele referia-se sobre as pessoas acharem que ele tinha um caso com alguma aluna.

Professor Leonardo é um dos homens mais competentes que conheço, sempre dentro das normas, zelando pelo seu emprego e nome. Atualmente terminou o mestrado e vive de cara fechada pelo corredores da instituição, mas uma vez ou outra um sorriso escapa de seus lábios quando conversamos ou esbarramos.

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𝑼𝒎𝒂 𝒕𝒖𝒑𝒊𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒃𝒖𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔.Onde histórias criam vida. Descubra agora