4° capítulo

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◇Vicenzzo Copoola◇

- Porra, Domenico! Estou falando sério! Um de nossos funcionários está espalhando nossas informações -- falo quase gritando

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- Porra, Domenico! Estou falando sério! Um de nossos funcionários está espalhando nossas informações -- falo quase gritando.

-- Eu sei! Assim como eu sei que pode ser só um, também pode ser vários. Mas não podemos ir demitindo ou ameaçando todos. Pensa!-- ele fala bebendo o café preto que está em sua mão.

-- Você tem alguma ideia melhor?

-- No momento não, mas vamos conversar sobre isso amanhã depois da festa da festa da Alice. Melhor decidir isso com todos.-- Ele fala se referindo aos nossos outros dois irmãos que não estão presentes.

Sem bater, uma moça entra na porta. Seu cabelo esta preso em um coque meio despojado, seus braços em frente ao corpo, ela parece nervosa ou envergonhada, aprece procurar alguma coisa com o olhar.
Com certeza é a mulher mais linda que ja vi na vida, meus olhos vidraram nela, pude sentir minhas pupilas dilaterem e meu corpo tremer com sua presença. Meu irmão parece reagir do mesmo jeito que eu.

Ela olha em minha direção percebendo só então nossa presença na sala. A mesma fala algo que soa como um pedido de desculpas e tenta fechar a porta dando passos para trás e saindo.

No impulso vou até a porta quase que correndo e a puxo pelo braço, com ela dentro dentro da sala de novo, meu irmão fecha a porta.

-- Desculpa! Não quis incomodar, estou apenas procurando um banheiro -- ela fala com a voz meio trêmula.

Passo a mão em alguns cachinhos que estão soltos em seu cabelo e sinto o cheiro doce que ela exala.

-- Qual o seu nome? -- meu irmão pergunta.

-- Eloisa, senhor.

-- Senhorita Eloisa, o que fazia nesse corredor sozinha? Por que entrou em nosso escritório?

-- Eu já disse. Estou apenas procurando o banheiro -- Ela direcionou a fala para mim -- pode dizer onde tem um, senhor?

Antes de responder, olhos na direção da sua blusa, seus braços ainda cobrem seus peitos, mas consigo ver que está molhado, provavelmente está vazando leite, ela deve ser mãe.

--Isso na sua blusa é leite? Você já é mãe? -- pergunto tirando meu moletom e entregando a ela que pega sem pensar duas vezes.

-- Sim, senhor! É leite, mas não sou mãe -- ela coloca o moletom -- obrigada de verdade!-- o sorriso tímido de seus lábios são como a oitava maravilha do mundo.

-- Como assim você não é mãe? É lactante, certo? O que faz na empresa? -- Dominico pergunta.

-- Longa história, é por causa de uma condição médica. E estou aqui para uma entrevista...Aí meu Deus! A entrevista. Preciso ir -- Ela vira, e eu a seguro.

-- Você vai para lugar nenhum. Eu te quero aqui!

-- Queremos. Agora você vai ser nossa! -- meu irmão fala em um tom mais autoritário.

𝑼𝒎𝒂 𝒕𝒖𝒑𝒊𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒃𝒖𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔.Onde histórias criam vida. Descubra agora