◇Anthony Copoola◇
Pela expressão de Gionanni, aconteceu alguma coisa que prefiro nem ficar sabendo, além do mais, um de nós tinha que ficar vendo se estava tudo dentro dos conformes.
Fico um bom tempo apenas encostado no bar, um copo de uísque na mão, observando a movimentação ao redor. Bebia devagar, curtindo a sensação do álcool aquecendo minha garganta.
Nenhum de nós tínhamos o costume de beber em público, porém esse parece o tipo de evento que deveríamos apenas aproveitar.
De vez em quando, algumas mulher se aproximavam, tentando engatar uma conversa ou flertar. Eu sorria educadamente, trocava algumas palavras, mas logo me desinteressava, voltando minha atenção para a multidão que daçanva com a musica ambiente.
Enquanto isso, notei que minha irmã estava se divertindo muito, rindo e dançando com alguns amigos meus e de meus irmãos. Era bom vê-la feliz, aproveitando seu dia especial.
De repente, senti um abraço por trás. Virei-me para ver uma amiga antiga, Laura com uma máscara prateada, segurando duas taças de champanhe.
-- Você parece perdido em seus pensamentos. Precisa de uma pausa?--Ela riu, estendendo uma das taças para mim.
Aceitei a bebida, trocando meu copo vazio pela taça
-- Obrigado!. Só estou apreciando a festa -- ela encosta no balcão junto comigo -- não sabia que você estaria aqui.
-- Era óbvio que não sabia. Você nem deve ter olhado a lista de convidados com seus irmãos, não é?! Dom que me convidou
-- Confio neles, não fiz muita questão de saber quem vinha ou não. Chegou da Alemanha quando? -- pergunto procurando minha irmã com os olhos.
-- Hoje de manhã, sou a nova gerente da empresa nacional do meu padrasto. Ela diz toda empolgada.
-- Demorou mais do que eu tinha pensado -- nós dois rimos -- Então agora vai morar por aqui?
-- É o previsto, mas tenho que resolver uns problemas que arrumei na Alemanha antes de me mudar.
Laura era uma pessoa maravilhosa e podemos dizer que era uma espécie de oportunista. Passou por muita coisa, algumas até que merecidas.
Fazia anos que não nós falávamos, o motivo desse último sumiço foi um velho com mais da dobro da idade dela. Não fiquei sabendo muito, apenas que era um Alemão com muito dinheiro.
Na época, o padrasto dela veio falar comigo e com meus irmãos se a gente sabia onde ela poderia está.
Até hoje não sei porquê ela é assim, o padrasto dar tudo que pede. Sabemos que ele só faz isso porque é doido para comer-lá, mas ela já fez tanta coisa, isso não seria nem de longe uma das piores coisas que a mesma já cometeu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑼𝒎𝒂 𝒕𝒖𝒑𝒊𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒃𝒖𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔.
RomanceApós a morte de seu pai, os irmãos Domenico, Vicenzzo, Giovanni e Anthony herdaram a empresa e as filiais da família que vem sendo passada de geração há anos, desde o momento de sua fundação a empresa permanece nas mãos da sua família de origem, os...