◇Domenico Coppola◇
-- Esses eram os últimos convidados. Podem fechar os portões. -- digo para um dos seguranças.
-- Senhor, o sr° Giovanni ordenou mais cedo para deixarmos abertos. -- ele responde.
-- Algum motivo em específico? -- ele nega com a cabeça -- Então obedeça minha ordem, Giovanni já foi para cama.
-- Mas senhor...
-- Não se preocupe, eu mesmo me resolvo com ele quase reclame -- dizo, e ele concorda saindo de seu posto.
A festa da minha irmã acabou, ela já subiu para o quarto, está apenas eu e Vicenzzo na sala conversando.
--- Sabe o que fazer com ele? -- Vicenzzo pergunta sentando no sofá -- não podemos deixá-lo lá.
-- Não podemos soltá-lo, mas deixá-lo preso tabem não resolve nossos problemas, dificilmente era confessar algo -- respondo pensando.
Ele vai até a geladeira e tira algumas garrafas, vasilhas e pão.
-- Eu posso ter a solução -- Vicenzzo diz confiante.
Olho para ele que está preparando um sanduíche ou algo do tipo.
-- Vai colocar veneno e dar para ele? Assasinato não parece uma boa ideia -- digo com sarcasmo.
-- O sanduíche é para mim, vivo com fome -- ele morde um pedaço -- e minha ideia é simples. Deixá-lo ir, mas ameaçamos dizendo que não queremos nunca mais vê-lo perto de nossa família.
-- Vamos jogar tudo para o alto, é? Até parece, ele esconde algo, só não sei o que -- digo virando meu copo de whisky.
-- Pense Domenico! Madamos alguns de nossos seguranças segui-lo, ou até nós mesmos podemos fazer isso -- ele me olha sorrindo cínico -- tenho quse certeza que encontraremos amis respostas assim.
--Caralho. Você realmente pensa, Vicenzzo -- respondo batendo de leve em seu ombro.
Deixo meu copo ao lado dele e vou em direção a porta.
-- Pode ficar aqui -- ele diz, e eu me viro com expressão de dúvida -- Você não consegue mentir, o garoto vai desconfiar de sua fala.
--Só porque você é exelente mentiroso chantagista, que eu não sei mentir também -- respondo fingindo está indignado.
-- Vou levar isso como eu elogio, Domenico.
-- Apenas não bata mais nele, provavelmente já perdeu muito sangue e a acho que a consciência também. -- digo lembrado das surras que demos nele.
-- Quem fez isso com ele foi o Giovanni com aquela brutalidade dele, eu quase não o toquei.
-- Giovanni não sabe se controlar e pelo jeito os treinos que faz não estão ajudando, ele está ficando mais bruto. Ainda vai matar alguém sem pensar -- nós dois rimos com um leve ar de preocupação -- Estou apenas te avisando para não matar o homem na porrada. Giovanni é seu irmão, vocês podem ter o mesmo jeito de agir e pensar.
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𝑼𝒎𝒂 𝒕𝒖𝒑𝒊𝒍𝒂 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒃𝒖𝒒𝒖𝒆 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒊𝒏𝒉𝒐𝒔.
RomanceApós a morte de seu pai, os irmãos Domenico, Vicenzzo, Giovanni e Anthony herdaram a empresa e as filiais da família que vem sendo passada de geração há anos, desde o momento de sua fundação a empresa permanece nas mãos da sua família de origem, os...