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Subi correndo com três vapores na minha cola, por ordem de Terror não me deixaram entrar no confronto, meu coração ficou pequeno em pensar no homem sozinho.

— Ji, ela não para de chorar — minha sogra chegou com Julia no colo que só parou de gritar quando a peguei — e o Jun?

— Tá de frente — disse apreensiva — tô com ranço dele! não deixou eu ir.

— Teu lugar é aqui com a sua filha — brigou — vem, vamos pro cofre.

Assenti e corremos pra lá, quando os disparos pararam sairmos do cofre, deu quatro horas da manhã e nada do Terror chegar. Julia dormiu com a avó e eu fiquei na sala, doida andando de um lado para o outro, a vontade absurda de chorar me atingiu forte, porém quando a porta se abriu suspirei aliviada.

— Terror onde você tav... — parei de falar ao ver o homem todo sujo de sangue e com alguns machucados quase imperceptível — MEU DEUS — gritei indo o ajudar a se sentar no sofá — o que aconteceu preto?

— Me judiaram pô — disse puto gemendo de dor — me encurralaram no beco, meteram o pau sem dó, mas num sobrou um pra contar história.

Suspirei pegando o kit de primeiro socorros e me sentei ao seu lado para cuidar das feridas.

— Ahn, vai ficar daí mermo? — murmurou com um sorriso ladino — senta no meu colo pô.

— Nem todo quebrado tu perde essa mania né seu puto?! — disse me sentando em seu colo, com uma perna de cada lado, e logo o homem colocou suas mãos na minha bunda.

— Tô quebrado mas meu pau sobe filha — disse me fazendo rebolar por cima do membro duro — tu me deixa cheio de tesão, diaba — suspirou apertando com força minha carne me fazendo arfar.

— Para com isso — pedi num fio de voz mordendo meus lábios — deixa eu cuidar de tu — pedi fazendo ele ficar emburrado, igualmente Julia quando estava de mal-humor.

— Jae, mas depois vou te comer bolado — sorriu ladino — ai piranha! — gemeu quando apertei sua ferida.

08:38

Acordei sentindo um hálito quente na minha nuca e eu rir me lembrando da briga que tive com Terror antes de dormir.

O bofe queria aproveitar que Julia dormia com a mãe pra vir dormir comigo.

E pra falar a verdade foi uma delicia passar a noite toda agarradinha.

— Oi meu amor — sorri pegando Julia, que brincava com os pészinhos olhando para o teto — acordou cedo mamãe — murmurei para não acordar a mulher.

Fui pra cozinha com Julia e preparei um café reforçado pra Terror, tava amando esses dias em "família", e agora que a mulher iria embora tudo poderia ficar mais íntimo e confuso.

— Pô, acordar assim tem preço não fi — Terror murmurou quando coloquei Julia em cima de duas barriga e a criança começou a rir batendo em seu rosto.

— Tem sim — murmurei vendo o homem, ainda machucado, se sentando com cuidado na cama e pegando Julia no colo — o preço é minha manutenção — fiz biquinho lhe mostrando minhas unhas.

— Tu num precisa me mimar não filha, mulher minha tem que andar luxando mermo, unha feita e cabelo também pô.

— E eu sou tua mulher desde quando bofe? se manca — murmurei cheia de vergonha fazendo ele rir nasal.

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⏰ Última atualização: Jul 07 ⏰

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Minha Cura | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora