➞45

245 43 12
                                    

Soraya Thronicke:


_Colabore com a mamãe, hum?_ comento com Ceci.

_Mama, mama_ sorri genuinamente.

Meu sorriso se alargou mais ainda quando ela sorriu para mim ao bater seus bracinhos gordinhos na água de sua banheira, a olhei com todo amor que existe em meu ser, Cecília está completamente a cara da sua outra mamãe, aquela que eu amo, Simone Tebet.

_Podemos ir até a sua mãe visitá-la, que acha?_ ela deu uma leve gargalhada.

Cecília nos surpreendeu ao começar a andar após completar o seu primeiro aninho, e agora estando com um e três meses, se mantém mais firme ainda de pé, não podemos desviar nossa atenção por muito tempo, que logo ela já está em algum lugar da casa mexendo em algo.

_Você está tão linda minha filha_ digo a ela.

Passo a mão em seu rostinho, novamente ela me dá aquele sorriso lindo, com aqueles dentinhos já nascidos, Simone ama, tiramos várias e várias fotos dela, no seu quartinho, na parede pintada de rosa do mesmo, há várias fotografias dela colada.

_Sua mãe vai adora receber uma visita surpresa da gente_ comento.

Enquanto ela fica segurando seu novo brinquedo, tendo sua atenção voltada totalmente para o mesmo, aproveito e faço um rápido coque, me enchia de agonia cabelo pegando no meu rosto.

_Eita nós_ digo ao ouvir a campainha tocar.

Quem sai na frente correndo é deusdete, ela sempre faz isso quando alguém chega aqui em casa, seja até mesmo para suas avós, é sua forma de receber a visita, embora ela não abra a porta, sorrio ao pensar nisso.

_Já vai, um minuto_ digo de onde estou.

Não sei se a pessoa pode ter escutado, ainda mais com os latidos altos de tete, ainda bem que o banhinho de Ceci já havia acabado, tirei a sua toalha do meu ombro e lhe enrolei, a peguei no colo e fui saindo dali da varanda, depois eu voltava para arrumar a bagunça.

_Espera um minuto_ digo da cozinha.

O meu coque havia se desfeito, rapidamente deixei minha filha no chão, bem ao meu ladinho, só enquanto eu amarrava meu cabelo novamente, mas foi o tempo que Cecília aproveitou e saiu correndo na minha frente, sua toalha caiu do seu corpo, e ela continuou dessa forma correndo, toda nua agora.

_Cecília do céu, minha filha_ chamo.

Corro atrás dela também, isso se torna uma grande brincadeira para ela, o que me faz até rir, pois ouço sua gargalhada gostosa, até que lhe pego no colo, passo a toalha pelo seu corpinho novamente e ando até a porta, na agonia nem olhei pelo olho mágico primeiro, abri a porta de uma só vez.

_Leila?_ a vejo parada ali.

_Oi querida, oi gracinha_ ela fala.

_Er, o que faz por aqui?_ a vejo dar um sorriso.

_Não precisa ter medo, estava passando aqui perto, resolvi lhe fazer uma visita_ diz.

_Er... bem, eu..._ tento pensar em algo para dizer.

_Já disse que não precisa ter medo, relaxe, vim em paz_ levanta as mãos em rendição.

De imediato eu lembro de todo o ocorrido daquela vez, será que ela esqueceu do que aconteceu? do tapa que Simone deu nela? da forma eu fui fria quando ela falou aquilo? ela parece tão tranquila aqui na minha frente.

_Eu vim em paz_ diz novamente.

_Ah, eu... er... deseja entrar?_ de imediato ela assente.

Nossa HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora