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Catarina Alvarez (Um dia depois)

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Catarina Alvarez
(Um dia depois)

Os pais do uruguaio iam embora daqui uns dias, e era como se a gente estivesse casado e a espera de um filho nosso.

Hoje tinha uma consulta e ele falou que ia me acompanhar e isso me deixou feliz, por ele estar interessado e presente nesses momentos.

— Vamos, estamos atrasados — Entrou no quarto  reclamando enquanto eu me arrumava em frente ao espelho.

Eu vestia um shortinho preto e uma camiseta dele que peguei emprestada, lavei meu cabelo que já estava úmido.

Já ele, uma calça jeans preta e uma camiseta branca com a corrente pendurada no pescoço e uma pulseira idêntica de prata no braço.

— Fica tranquilo que a médica que vai nos atender é minha amiga— Dou uma piscadela e ele revira os olhos sentando na cama.

A Raquel ia nos acompanhar, e eu estava tão animada para ver ela e contar todas as novidades.

Depois da nossa noite, no dia seguinte quando cheguei na cozinha encontrei minha "cunhada" com um sorriso malicioso no rosto e perguntando se minha noite tinha sido boa.

Fiquei morrendo de vergonha e falei para ele que ia ser a última vez que isso acontece. Nem eu acreditava nisso.

— Sua barriga já está grandinha — Dou risada com o sotaque embolado, e ele coloca a mão na minha barriga enquanto termino minha maquiagem.

— Terminei!! — O homem ao meu lado ergue as mãos em forma de comemoração e reviro os olhos em resposta.

— Tomara que nosso bebê não seja tão enrolado que nem a mãe — Resmunga enquanto passamos pela porta e pega a chave do carro.

— Para de reclamar e agradece por a mãe do seu filho ser uma gostosa — Mando beijo e pego uma garrafa de água como de costume, já que ele sempre me chamava a atenção.

Descemos o elevador e na hora lembro do dia em que contei que estava esperando um bebê, ele me abraçando e dizendo para não se preocupar e como foi acolhedor. É meio doido porque umas semana atrás eu nem conhecia esse cara.

— No que está pensando? — Pergunta me tirando dos meus pensamentos e quando levanto a cabeça o homem me encara com um sorriso.

— Tomara que nosso bebê tenha seus olhos, uruguaio — Admirei os olhos brilhando e imaginando uma criança pequena e delicada, e com a bochechas gordinhas e um sorriso sem dentes.

Ele apenas dá risada e vamos até o carro, conversando e então conecto o som no celular.

— Agora é só música em português, meu amor — aumentei o som do pagode no máximo, cantando. — EU JÁ DIGITEI, APAGUEI, DIGITEI DENOVO.

Entramos dentro da clínica e de longe vejo a morena sentada em uma das cadeiras, as pernas cruzadas e com um café na mão.

Dou uma corridinha até ela e ao escutar meu sapatos batendo no chão, ela me recebe com um sorriso e agarro ela em um abraço apertado dando um beijo estalado na bochecha.

— Tenho tanta coisa para contar — Sussurrei no seu ouvido e ela olha por cima do meu ombro, encarando o joaco.

— Eu imagino... — Falou cheia de segundas intenções e me olha novamente negando com a cabeça me fazendo dar risada.

Viro para o homem alto ali e o chamo com as mãos e ele vem com passos largos, e então apoia a mão no meu pescoço e um arrepio se espalha pelo contato.

— Deixa eu apresentar vocês, Pique essa é a Raquel minha melhor amiga — Ele estendeu a mão em forma de comprimento e ela corresponde.

— Sou a Raquel, você podia me apresentar o veiga né, gringo? — Brinca e ele me olha com os olhos arregalados e nós damos uma gargalhada.

— Catarina Alvarez — Minha antiga colega aparece na porta, Lorena. Ela faz uma cara de surpresa e vem até mim.

— Eu sabia que conhecia esse nome de algum lugar — Colocou as mãos na minha barriga e então me levou até a sua sala com os outros dois atrás.

Sentamos nós três de frente para a mesa da ruiva, nervosos por ser a primeira vez aqui.

Ela começou a fazer perguntas sobre como estava minha gravidez e se havia muito enjoo e logo depois recomendou remédios para aliviar.

— Estou de quanto tempo Lorena? — Perguntei para a ruiva na nossa frente, curiosa.

— Pela minhas contas, já faz 6 semanas meu bem — Abriu um sorriso e Raquel apoia a mão na minha barriga fazendo um carinho ali.

— Eu... hum tengo una pergunta — O uruguaio finalmente fala alguma coisa e todas nós olhamos atentamente para ele, esperando a pergunta — ¿Podemos ambos tener sexo? —

Raquel que tinha pegado uma água se segura para não cuspir toda em cima da mulher na nossa frente, e coloca a mão na boca desacreditada no que ouviu.

— Então nossos papais estão ativos — Deu uma risada e me olhou me deixando com as bochechas vermelhas e sem coragem de olhar para o homem ao meu lado — Mais pode sim, e isso até ajuda na hora do parto...

Ele presta muita atenção no resto da explicação e eu seguro a risada quando ele me encara com uma cara de desentendido.

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Uhuuuuu nossa história aqui está com uma repercussão incrível!!
Estão gostando?? Me falemmm
Já estou preparando o próximo capítulo emmm

Tudo o que não planejamos - Joaco Piquerez Onde histórias criam vida. Descubra agora