𝐒𝐄 | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢́𝐨𝐬 ✞

COMO?!

Catarina Veiga

O que que eu fiz.

Só isso se passava pela minha cabeça enquanto tomava banho. Eu literalmente dei um selinho no capeta. Será que vou para o céu?

Ontem mal dormi pensando nele.

Como. Como?! Como pude deixar isso acontecer? Eu não sei o que deu em mim. Quando cheguei perto dele  algo aconteceu com o meu corpo, como se eu precisasse que ele me tocasse. Graças a Deus, eu não fiz nada além de selinho. Isso não pode se repetir.

Arrumei minha bolsa, fiz uma maquiagem de leve  pois estava com olheiras e fui para a academia do palmeiras.

Chegando lá, me esbarrei nele. Por que faz isto comigo Deus?

— Está distraída, titica? — ele disse segurando minha cintura
— Me larga oh colombiano. Se toca! — sai andando mas ele me puxou pelo braço
— Não tem ninguém nos vendo aqui. Não precisa fingir.
— Eu não estou fingindo. Tesão é uma coisa, gostar é outra. Eu sinto vontade de você, apenas isso. E o beijo? Foi um erro. Eu não gosto de você. Qual é? Nós nos odiamos.
— Você está certa pela primeira vez, Bruxa. Eu também sinto tesão por você, não gosto de você. Mas, o beijo não. Ali não foi um erro. Quando você provar...Vai ficar louca..— ele susurrou encostando os lábios no meu ouvido. Empurrei ele contra a parede.
— Não faça isso comigo.
— Com você, eu faço qualquer coisa. — ele beijou meu pescoço e colocou nossas testas.
— Não foi um erro...— ele sorriu — Mas vai ser se continuarmos assim.
— Bruxa.
— Capeta.

Ele piscou para mim e voltou para a cademia na minha frente. Eu segui meu caminho indo até a minha sala. O que que acabou de acontecer?

— Que sorriso é esse Catarina? Tava com o surfista? — Endrick falou e chamou a atenção de Richard. Ele sabia que o sorriso era pelo o que tinha acabado de acontecer e acabou sorrindo sozinho.
— Que surfista o que! Já deixei ele na praia. Eu gostava dele, mas sentia que faltava algo. Depois ele disse que meu sonho era besta! Você acredita nisso?! — Disse indignada e ele pareceu fingir que entendeu
—  O das luzes flutuantes? — Veiga apareceu me abraçando de lado e se metendo na conversa
— Não são luzes! São lanternas! — disse brava. Fui para a minha sala e bati a porta. Esqueci de chamar algum jogador, então abri de novo e eles riram, eu acabei rindo. — Vem Estevão. — fechei a porta mais delicadamente. Me divirto com esse time.